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CUIDADOS BÁSICOS

Mais de seis mil pessoas foram autuadas por descumprir medidas

Quem não usar máscara pode levar multas que variam de R$ 150 a R$ 50 mil, dependendo se for pessoa física ou jurídica.

Imagem ilustrativa da notícia Mais de seis mil pessoas foram autuadas por descumprir medidas camera As multas variam entre R$ 150 e R$ 50 mil para os infratores | Celso Rodrigues

O aumento do número de casos de Covid-19 em Belém reacendeu a preocupação sobre o reforço das medidas de biossegurança para evitar os riscos de contaminação pelo coronavírus. Entre as recomendações, o uso de máscaras pela população é indispensável, porém está cada vez mais comum ver pessoas circulando sem elas pelas ruas e espaços públicos da cidade. A utilização de máscaras é obrigatória em todo o território paraense desde 14 de maio de 2020, quando foi sancionada a lei nº 9.051. O descumprimento da determinação resulta em multas que variam de R$ 150 a R$ 50 mil, dependendo se for pessoa física ou jurídica. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), 6.438 autos de infrações foram aplicados desde que a regulamentação (leis e decretos) entrou em vigor.

O não uso de máscaras está entre as desobediências mais comuns por parte da população, segundo os órgãos de Segurança Pública, e Belém concentra o maior índice de descumprimento das medidas para minimizar os riscos de contaminação pelo coronavírus. Na capital paraense, além da lei estadual, também está em vigor o decreto municipal nº 96.170/2020 que obriga o uso de máscaras nas ruas, espaços públicos e no transporte coletivo.

VÁRZEA

Lugar onde as aglomerações são inevitáveis, as feiras de bairros apresentam um cenário que confirma que muita gente está deixando de usar a máscara. E o mau exemplo parte tanto dos clientes quanto de alguns feirantes. Um risco difícil de mensurar diante do grande fluxo de pessoas que passam diariamente pelas feiras.

No bairro da Pedreira, que até o último dia 27 tinha registrado 3.851 casos confirmados de Covid-19, foi comum encontrar feirantes e clientes sem máscara. Uma das vendedoras, que pediu para não ser identificada, confirmou que só usa o item durante a manhã, quando o movimento é maior, e a tarde veste a máscara somente quando vai atender a freguesia. “Quando tem pouca gente, não uso. Mas tenho sempre em mãos o álcool em gel e a máscara fica ao meu alcance”, afirmou.

Quando a equipe de reportagem se aproximou da feirante Vera Gonçalves, 56, ela não usava a máscara. Colocou o item para conversar sobre a preocupação de contrair a Covid-19. “É complicado porque a gente precisa trabalhar. Não podemos deixar de vir vender, mas lidamos diariamente com todo tipo de público: os que usam máscaras e os que não usam”, disse.

Ruth Barbosa, 45, que trabalha no setor de frutas e verduras, manifestou preocupação com o número de pessoas que passam pela barraca dela sem máscara. “As pessoas estão prejudicando a si próprias e aos outros. As informações chegam de todos os lados, mas falta consciência e amor ao próximo”, define.

Na Feira da 25, uma das mais frequentadas de Belém, a vendedora Raimunda Santos, 49, disse estar cansada de chamar a atenção de pessoas sem máscara. “Às vezes, a gente parece babá. Isso é bem complicado porque temos de falar sobre os cuidados sem parecer ríspidos. Eu tive Covid-19 em abril do ano passado, sei do que estou falando”, frisou.

À tarde, o movimento da Feira da 25 é bem menor. Quando passou pelo local, a reportagem não observou ninguém sem máscara.

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