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COMÉRCIO

Suspensão de ponto facultativo agrada lojistas

Medida tomada por causa da pandemia gera mais otimismo no setor. No centro comercial, poucas pessoas compravam adereços carnavalescos

Imagem ilustrativa da notícia Suspensão de ponto facultativo agrada lojistas camera Procura por produtos ligados ao carnaval tem sido pequena | Wagner Santana

O novo decreto divulgado pelo Governo do Estado, no último dia 28, que exclui o ponto facultativo do funcionalismo público foi visto com bons olhos pelo setor do comércio. Comerciantes asseguram que o clima já não era favorável, depois de um ano inteiro de eventos e festejos nacionais cancelados.

No início de janeiro, o presidente do Sindicato dos Dirigentes Lojistas (Sindilojas), Joy Colares, encaminhou dois ofícios, um ao governador Helder Barbalho e outro ao prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, para que não fossem declarados ponto facultativo no funcionalismo público para os dias 15, 16 e 17 de fevereiro. O presidente explicava que “não só em razão da pandemia do Covid-19 mas, também pelo terrível momento econômico que vive o varejo de nossa cidade a decretação destes pontos facultativos podem incentivar a saída das pessoas do município de Belém, para outras cidades a fim de aproveitar os ‘feriadões’ como e por causa disto também, esvaziar o movimento da nossa cidade”.

O dirigente explica que se trata de uma questão sanitária amplamente conhecida e, portanto, passível de ajustes ao longo do tempo. “No nosso posicionamento em relação às medidas, apoiamos totalmente a atitude do governo. Apoiamos tirar os pontos facultativos. Para o segmento de empresas que vendem produtos relacionados, isso será uma frustração considerável, como foram em outras épocas da pandemia, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Círio, Natal. Porém, o impacto não será maior porque o comercio já vinha mais ou menos imaginando que isso iria acontecer e não foi comprado estoque de mercadorias para ser vendido nesta época. Para essas empresas, efetivamente, não é uma questão de diminuir a venda em relação a 2020. Essa venda simplesmentenão vai existir”, explica.

A empresária do ramo de armarinho Janice Correa, 43, diz que é necessário deixar claro que não há concordância com os festejos carnavalescos em meio a uma pandemia. “Nós também não somos a favor do carnaval numa situação como essa. Nós temos produtos porque somos uma empresa, temos tradição. São 35 anos atuando nesse segmento e isso nos tornou uma referência, mas, de fato, não investimos para o carnaval. Eu venho avisando desde o começo que não iria ter esses eventos. É impossível investir nessa época, sabendo dos riscos”, avalia.

Pelas ruas do centro comercial, poucas pessoas estavam comprando adereços carnavalescos, num sinal de que a folia deste ano vai ter que ceder espaço para a precaução. “Não tem como a gente se programar para fazer muita coisa. É uma questão de saúde pública”, diz o autônomo Elias Neto, 45.

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