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Abastecimento na Ceasa volta à normalidade mesmo durante a pandemia

Quem frequenta diariamente os corredores e estabelecimentos na Central de Abastecimento do Pará (Ceasa), em Belém, não tem sentido queda no movimento de pessoas no local, apesar da pandemia de Covid-19. Para evitar o contágio, a grande maioria dos frequen

Imagem ilustrativa da notícia Abastecimento na Ceasa volta à normalidade mesmo durante a pandemia camera Algumas pessoas ainda insistem em não usar máscara em espaços públicos e de grande movimento | Ricardo Amanajás

Quem frequenta diariamente os corredores e estabelecimentos na Central de Abastecimento do Pará (Ceasa), em Belém, não tem sentido queda no movimento de pessoas no local, apesar da pandemia de Covid-19. Para evitar o contágio, a grande maioria dos frequentadores tem se adequado aos novos tempos e utilizado máscaras e álcool em gel nas mãos. Novas medidas que exigem adequação e que têm contado com a fiscalização dos próprios trabalhadores.

Na manhã de ontem, o movimento intenso de pessoas e carrinhos, de um lado para o outro da Ceasa, dava o tom de que o dia seria de atividades ininterruptas entre os vendedores que buscavam faturar um bom dinheiro com as vendas e os clientes em busca de frutas, verduras e legumes com bons descontos.

Apesar da aparente normalidade, quem trabalha no local diz que a imagem movimentada no local nem sempre foi assim durante a pandemia. No auge da doença, o movimento caiu bastante e o carregador Luís Vilhena, que trabalha no local há 25 anos, disse que nunca havia presenciado crise tão grande na Ceasa. “Deu uma caída, tivemos vários aqui que perderam a vida por causa dessa doença e foi tudo um caos. Eu dou graças a Deus que não tive nenhum sintoma, mas a gente fica preocupado porque esse é um inimigo que a gente não vê, não sabemos onde está e por causa disso busco estar sempre de luvas, com máscara e orientando os amigos a fazer a mesma coisa”, relatou.

VENDAS

Além disso, Luís também afirma que o movimento na Ceasa atualmente tem sido bom, ainda longe do que era registrado antes da pandemia, e destacou o cuidado de todos com uso de equipamentos de proteção para evitar a disseminação da Covid-19 no local. “Graças a Deus o movimento tem melhorado e temos tomado a atitude de fiscalizar todos porque temos de dar o exemplo e fazer com que essa doença não volte.”

Mesmo com a atenção redobrada, ainda existem pessoas que teimam em não tomar os cuidados necessários contra o novo coronavírus. É possível notar alguns frequentadores sem máscara ou com uso incorreto.

A mudança no movimento de pessoas na Ceasa também tem sido sentida pelos próprios clientes. É o caso do Carlos Henrique, 72, que frequenta o local há 44 anos. “Não sei se é por causa da doença, mas está um pouco desorganizado. A Ceasa precisa de gente para comprar porque só assim funciona. Precisamos de mais transporte para as pessoas, sem aglomeração, seguindo todas as normas”, cobrou

E esse movimento na Ceasa, crescente a cada dia, deixa os trabalhadores esperançosos para que o faturamento volte ao normal. “Melhorou um pouquinho, antes a gente estava mais enrolado com as vendas porque o pessoal estava com medo do coronavírus. Antes o faturamento estava bom, dava para faturar um dinheirinho bacana. Como movimento tem sido quase normal, subindo de novo, eu espero voltar a faturar o mesmo de antes”, ressaltou Antônio da Conceição, que trabalha como vendedor no local há 13 anos.

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