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EXTREMA POBREZA

Agricultores vulneráveis de Santarém Novo recebem crédito rural durante pandemia

Em Santarém Novo, nordeste do Estado, 20 famílias da zona rural consideradas em situação de extrema pobreza devem receber um total de R$ 100 mil de crédito nos próximos meses, por iniciativa do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão

Imagem ilustrativa da notícia Agricultores vulneráveis de Santarém Novo recebem crédito rural durante pandemia camera Reprodução

Em Santarém Novo, nordeste do Estado, 20 famílias da zona rural consideradas em situação de extrema pobreza devem receber um total de R$ 100 mil de crédito nos próximos meses, por iniciativa do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), com o apoio do Banco da Amazônia (Basa).

Quatro agricultores já foram contemplados agora em maio: Avelino Cruz e Silvano Mesquita, do Ramal do Sobrado; Maciel Silva, do Ramal do Bacuriteua, e Maria Júlia dos Santos, da Comunidade Faustina. Para os 16 restantes, a previsão é de no máximo seis meses. O alongamento do prazo se explica pelos desafios de tramitação provocados pela pandemia do novo coronavírus.

“É possível haver contratação muito antes do que seis meses. Estamos dependendo da progressão da pandemia nesse período”, pondera o assessor de Microfinanças do Programa Amazônia Florescer/Basa no município, o engenheiro agrônomo Marcos Haroldo Lima.

Cada família está sendo beneficiada com um microcrédito de R$ 5 mil, pela linha Amazônia Florescer, do Programa do Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Os projetos da Emater preveem a aplicação dos recursos na mecanização e compra de insumos para as lavouras de mandioca, assim como na instalação de sistemas de irrigação e de coberturas de plástico transparente nos canteiros de hortaliças.

De acordo com a Emater, por motivos diversos (desde o tamanho reduzido das propriedades, em média, meio hectare, a inacesso a tecnologias, são agricultores que ainda não conseguiram estruturar seus sistemas de produção de forma a comercializar com lucro compensatório. A produção de certa forma se esgota no próprio consumo das famílias e o mínimo excedente quase todo é vendido para atravessadores, o que reduz bastante a margem de negociação de preços.

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Segundo Maria de Fátima Mesquita, 64, mãe de Silvano Mesquita, um dos que já receberam o crédito, a oportunidade é de “crescer”. “Aqui em casa somos quatro: eu, meu marido e meus dois filhos. Somos todos agricultores, com muito orgulho. Mas, com as dificuldades, o que plantamos hoje só dá pra gente comer: mandioca, arroz, milho, feijão. O objetivo é vender também”, entusiasma-se. A família atualmente vive das aposentadorias dos patriarcas e do Bolsa Família dos filhos.

“O processo de recategorização dessas famílias, em um sentido socioprodutivo e econômico, não permite uma solução rápida. Existe todo um trabalho da Emater de acompanhamento técnico, capacitação contínua e tanto concretização, quanto intermediação de políticas públicas, como crédito rural. A fase agora é de melhorar as cadeias produtivas já tradicionais com o objetivo de aumentar, com a gradação possível, a faixa de renda. No município apresentamos casos de famílias que, em alguns anos, mais do que dobraram a renda anual”, sintetiza o chefe do escritório local da Emater em Santarém Novo, o técnico agrícola Thomaz Wellington Silva.

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