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SOBREVIVÊNCIA

Ambulantes aproveitam filas na Caixa para vender seus produtos

As filas que se formam todos os dias em frente às agências da Caixa Econômica Federal da capital, onde está sendo pago o Auxílio Emergencial de R$ 600, está contribuindo para a formação de um comércio paralelo. São vendedores ambulantes de frutas, máscara

Imagem ilustrativa da notícia Ambulantes aproveitam filas na Caixa para vender seus produtos camera Alexandra Cavalcanti | Mauro Ângelo

As filas que se formam todos os dias em frente às agências da Caixa Econômica Federal da capital, onde está sendo pago o Auxílio Emergencial de R$ 600, está contribuindo para a formação de um comércio paralelo. São vendedores ambulantes de frutas, máscaras de proteção, doces, água, refrigerante entre outros, que veem nas filas uma oportunidade de ganhar uma renda nesse período de pandemia.

Esse é o caso do Orlando Silva, que todos os dias sai de casa antes das 8h para vender seus doces, água e refrigerante em frente à Caixa da avenida José Bonifácio, onde permanece até às 13h30. Morador do bairro do Guamá, ele conta que costumava vender seus produtos em frente a um banco localizado na Doca de Souza Franco, no Reduto, mas viu a freguesia diminuir consideravelmente e há duas semanas decidiu pedalar sua bicicleta carregada de produtos e um isopor para frente da Caixa. “Já não estava conseguindo vender nada e resolvi vir para cá tentar alguma coisa. Por enquanto, estou conseguindo garantir pelo menos o que comer. Não está fácil”, avalia.

Ele diz ter direito ao Auxílio, mas por enquanto não conseguiu receber. “Na verdade não consegui nem me inscrever. Já entrei no tal do aplicativo Caixa Tem e diz que meus dados ainda estão sendo processados. Já vim de madrugada aqui para essa fila, mas também não fui atendido. Por isso, só me resta tentar vender meus produtos por aqui para pelo menos garantir a minha alimentação e da minha família”, resumiu.

Mas adiante, o também ambulante Orlando Filho tenta garantir a sobrevivência dele, da mulher e dos filhos vendendo água, refrigerante e salgadinhos em uma bicicleta que estaciona em frente a uma agência no bairro de São Brás. Ele conta que mora no bairro da Terra Firme e sai de casa antes das 7h30 e só retorna depois das 14h, quando consegue garantir um valor suficiente para comprar comida para a família. Assim como o outro Orlando, ele diz já ter tentado saber informações sobre o Auxílio, mas sem sucesso. “Entro de madrugada, que é o único horário que estou conseguindo acessar, porque está sempre congestionado. Mas até agora não consegui nenhuma informação concreta. Diz sempre que meu número de telefone está errado. Já ouvi dizer que como nasci no mês de janeiro, eu deveria já está recebendo agora, mas não consegui”, diz.

Agências fechadas

As agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em todo o país vão continuar fechadas após esta quinta-feira (30), quando estava prevista a retomada do atendimento presencial.

Os postos do órgão responsável por conceder e pagar aposentadorias, pensões e auxílios-doença fecharam suas portas oficialmente em 23 de março devido à quarentena necessária para frear a propagação do novo coronavírus.

A portaria que determinou a suspensão do atendimento nas agências já previa a possibilidade de prorrogação da quarentena.

A decisão de manter o fechamento das agências foi tomada ontem (28) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e pelo próprio INSS.

O ato confirmando a continuação da quarentena deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial da União. Não há, por enquanto, informações sobre a data em que o atendimento em locais físicos será restabelecido.

No período em que as unidades estiverem fechadas, os requerimentos de serviços previdenciários e assistenciais continuarão a ser realizados por meio do aplicativo ou o site Meu INSS e pelo telefone 135.

Para evitar prejuízo financeiro aos beneficiários, aqueles que não forem atendidos devido ao fechamento dos postos terão preservadas as suas datas de requerimento de benefício, permitindo assim que recebam todos os valores atrasados. (Folhapress)

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