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POLÍCIA

Insegurança cresce sem controle na Grande Belém

Com os altos índices de criminalidade na cidade, a sensação de medo é permanente na população da Grande Belém. Só na noite de sexta-feira (07), ocorreram dois assaltos com reféns na região metropolitana, um no município de Marituba e outro no bairro Umari

Com os altos índices de criminalidade na cidade, a sensação de medo é permanente na população da Grande Belém. Só na noite de sexta-feira (07), ocorreram dois assaltos com reféns na região metropolitana, um no município de Marituba e outro no bairro Umarizal, centro de Belém. Como se não fosse o bastante, os homicídios há tempos já se tornaram notícia recorrente na capital. Diante desse cenário, por onde se anda, a população está com receio.

Quem precisa trabalhar ou se locomover de madrugada fica com os nervos à flor da pele, como Cristina Michel, 52 anos. Ela trabalha em um centro de eventos e só bate o ponto por volta das 1h. Assim, precisa esperar pelo transporte em uma parada de ônibus sem sinalização ou iluminação apropriada, na avenida Almirante Barroso, esquina com Henrique Engelhadt. Sem nenhuma viatura por perto ou qualquer garantia de voltar com tudo em mãos para casa, ela aguarda por cerca de 20 minutos até conseguir pegar um ônibus lotado, onde ainda fica receosa de ser furtada e, quando desce, o medo continua perseguindo até fechar os portões de casa. “Me sinto completamente desprotegida em qualquer lugar na cidade, parece que não temos governante nenhum para zelar pela segurança das pessoas”, declara.

Quem vive do serviço na madrugada trabalha com nervosismo constante. O taxista Joel Assis, 50, por exemplo, há quinze anos está na profissão e fica no ponto do Terminal Rodoviário de Belém, na José Bonifácio, do início da noite ao início da manhã. Nunca foi assaltado no trabalho, mas confessa que já presenciou muita coisa e fica sempre de olhos abertos. “Nosso trabalho é de risco, a gente trabalha com ansiedade e medo porque não sabemos quem estamos levando no táxi ou quem está por perto”, conta. Ele diz que fica muito preocupado não apenas com a própria segurança, mas com a dos passageiros e por isso evita ficar muito exposto fora do carro e ir a áreas consideradas de “zona vermelha”, conhecidas pelos altos índices de criminalidade.

(Alice Matins Morais)

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