O julgamento de Jefferson Michel Miranda Sampaio, de 31 anos, foi retomado na manhã desta sexta-feira (26), no Fórum Criminal de Belém. O dia será reservado para os debates das teses. Jefferson é acusado de homicídio qualificado.
Atuam na promotoria o PJ José Rui Barbosa e os advogados assistentes de acusação, Rodrigo Godinho e Marilda Cantal.
PRIMEIRA AUDIÊNCIA
Na manhã da última quinta (25), foram ouvidas cinco testemunhas de acusação: quatro amigos da vítima e o médico que a socorreu.
A primeira testemunha afirmou que viu Jefferson retirar a "gota" do bolso da calça e tentou empurrar a substância na boca de João.
A segunda disse que ele colocou a droga no suco da vítima e a terceira, que viu Jefferson oferecer drogas a um grupo de pessoas que estavam no aniversário horas antes da morte de João.
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Já o médico Luiz Carlos Matos, que prestou atendimento, disse em depoimento que a vítima estava convulsionando e mandou levarem imediatamente ao hospital.
Ao fim, o réu foi interrogado durante a noite e alegou inocência. Ele disse que não é traficante e que era usuário de ecstasy na época da morte da vítima. Jefferson Sampaio alegou também que, antes de ser preso, trabalhava como corretor de imóveis.
RELEMBRE
Jefferson Sampaio é acusado de envenenar João de Deus Pinto Rodrigues, de 27 anos, filho de João Rodrigues, um dos proprietários do Grupo Líder. O caso aconteceu em 27 de fevereiro de 2015 quando o filho do empresário morreu após ingerir uma dose letal de "gota". Ele morreu de overdose dentro da boate Element, em Belém.
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(Com informações do TJPA)
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