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Moradores vivem rotina de insegurança

Um homem que mora em uma passagem próximo a rua Augusto Corrêa, onde o cabo Pet foi executado, ainda lembra do que aconteceu naquela noite. “Ouvimos os tiros e o barulho das motos. Só saímos para ver o que tinha acontecido meia hora depois, sendo

Um homem que mora em uma passagem próximo a rua Augusto Corrêa, onde o cabo Pet foi executado, ainda lembra do que aconteceu naquela noite. “Ouvimos os tiros e o barulho das motos.

Só saímos para ver o que tinha acontecido meia hora depois, sendo que a polícia e a imprensa já estavam no local. Isso nos assustou bastante. Nossa rotina por aqui mudou depois das mortes.

Logo na primeira semana ficamos muito amedrontados, mas hoje, tentamos voltar à rotina normal, mas com cuidado”, disse o morador não identificado.

O informante ainda comenta sobre os cuidados que até hoje eles tomam. “Aqui no Guamá é um bairro bom para viver, porém a insegurança sempre foi o principal problema.

Depois das mortes, procuramos reforçar as grades, os cadeados e evitar sair muito tarde da noite. Em alguns lugares, às 22h a rua fica deserta. Sabemos que isso foi um acerto de contas, mas pessoas que não tinham nenhuma relação com a situação morreram e isso nos assusta”, disse.

Outro morador do Guamá diz que a rotina aos poucos está voltando ao normal. “Moro próximo de onde aconteceu um dos crimes. Uns dias depois das mortes, ficamos com medo e evitamos fazer o que antes era comum. Hoje, estamos levando a vida, mas com um pouco de medo do que houve aqui em Belém”, ressaltou.

TERRA FIRME

No bairro da Terra Firme, a sensação de insegurança é uma realidade. Uma feirante, também não identificada, diz que o medo ainda atormenta quem mora no local.

“Nosso bairro sempre foi considerado perigoso, e por isso, sempre tivemos muito cuidado. Contudo, esse caso recente nos assustou bastante. Não saímos mais de casa tarde da noite e ninguém fica na porta conversando. Ainda não sabemos quem foram os responsáveis, e por isso, ninguém deve se sentir seguro”, lamentou.

Além das 10 pessoas que foram mortas na fatídica noite, Laiane Gomes Soares, 20 anos, foi executada com tiros na cabeça, no dia 14 deste mês. Segundo informações, ela seria uma testemunha chave do que aconteceu, por ter ligação com o cabo da Polícia Militar Antônio Figueiredo, morto no Guamá.

Os crimes ocorreram em cinco bairros da periferia de Belém e têm as mesmas características de execução. Um homem que havia ficado ferido morreu no dia seguinte no hospital. Segundo a polícia, ao menos seis mortes podem ter relação entre si. Os casos estão sendo investigados pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.

O DIÁRIO entrou em contato com a Polícia Civil, que informou através de sua assessoria de imprensa de que não poderia se manifestar sobre as investigações, pois estão sobre sigilos.

(Diário do Pará)

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