O DOL recebeu, no final da manhã deste domingo (17), informações do advogado Hugo Mercês, que acompanha o caso de dois jovens presos no dia 11 de março por tráfico de entorpecentes, em Belém.
Com o laudo em mãos do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, o advogado afirma que waxel da Silva e Silva e Oscar Lifschitz Fernandes Santos não vendiam brownies recheados de maconha. “O laudo do Instituto Renato Chaves, assinado pelo Perito Criminal André Ricardo Queiroz Silva no dia 12 de março, atesta que os brownies periciados não continham maconha”, reforça.
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O documento atesta também que, enquanto o brownie não tinha maconha em sua composição, foi encontrada pela Polícia Civil 75 gramas da erva prensada na casa de um dos rapazes naquele mesmo dia. Hugo defende, no entanto, que “são questões distintas”, uma vez que “em nenhum momento há uma acusação ou confissão de que eles venderiam maconha”. “A acusação é que eles venderiam brownies com maconha, mas no laudo não há maconha nos brownies vendidos”, complementa.
Waxel e Oscar foram atuados em flagrante por tráfico de drogas, e a Policía Civil solicitou que a prisão fosse convertida em prisão preventiva. Nesta segunda (18), um grupo de advogados deve impetrar um Habeas Corpus em defesa dos acusados. “O Habeas Corpus é um tipo de ação que qualquer pessoa, mesmo não sendo advogado, ajuíza quando há uma prisão ilegal”, explicou Hugo, que esclarece que não está como advogado da dupla, apenas como cidadão.
(DOL)
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