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IMUNIZAÇÃO

Belém vacina deficientes com idade entre 59 a 40 anos

Limitação motora, incapacidades auditivas, visuais ou intelectuais podem ser consideradas deficiências permanentes

Imagem ilustrativa da notícia Belém vacina deficientes com idade entre 59 a 40 anos camera Quem for aos postos deve levar os documentos necessários | Agência Brasil

Mais um grupo de pessoas podem procurar os postos de vacinação para garantirem a imunização contra os efeitos do novo coronavírus.

A vacinação contra a Covid-19 tem como público-alvo hoje (20) e amanhã (21), na capital paraense e nos distritos de Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci, pessoas com deficiências permanentes nascidas entre os anos de 1962 a 1981. Há 16 pontos de vacinação no sistema de drive-thru e a pé, das 9h às 17h.

DEFICIENTES CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Ter nascido de 1962 a 1981.

A Sesma entende que as pessoas com deficiências permanentes não aparentes não podem ser distinguidas desse grupo prioritário e, desde que apresentem algum comprovante de condição como os descritos acima, estarão incluídas no grupo prioritário e devem ser vacinadas.

Devem ser vacinadas pessoas que apresentem limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas.

Devem ser vacinadas pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir (se utiliza aparelho auditivo esta avaliação deverá ser feita em uso do aparelho).

Devem ser vacinadas pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar (se utiliza óculos ou lentes de contato, esta avaliação deverá ser feita com o uso dos óculos ou lente).

Devem ser vacinadas pessoas com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.

Governo do Pará iniciará vacinação de professores

DOCUMENTAÇÃO

Para o público-alvo de hoje e amanhã, pessoas com deficiências permanentes nascidas de 1962 a 1981, será necessário apresentar, além de RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência, cópias de documentos que possam comprovar a deficiência, como laudo médico que indique a deficiência; cartões de gratuidade no transporte público que indiquem condição de deficiência; carteira da Associação Paraense das Pessoas com Deficiência (APPD); comprovante de Benefício de Prestação Continuada (BPC); documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; documento de identidade com a indicação da deficiência ou qualquer outro que indique se tratar de pessoa com deficiência e que será retido no ponto de vacinação.

A Sesma estabeleceu ainda outros critérios além do período de nascimento para a vacinação desse grupo, como apresentar limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; grande dificuldade ou incapacidade de ouvir; de enxergar ou que apresente alguma deficiência intelectual permanente que limite as atividades habituais.

ENFERMEIROS E TÉCNICOS

Ontem foi a vez dos profissionais da área da Enfermagem, que abrange enfermeiros, técnicos e auxiliares. Durante toda a manhã, a imunização ocorreu de forma tranquila e, na maioria dos pontos, não houve filas.

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Pará (Coren/PA), Danielle Cruz acompanhou a vacinação no ponto da Unama, na Avenida Alcindo Cacela. Apenas em Belém, a categoria é formada por 32 mil trabalhadores e o registro de poucas pessoas nos pontos se explica pelo regime de trabalho. “A maioria atua por escala de seis horas, saindo de um emprego e já tendo de ir para outro, de 12 e até 16 horas, por isso muitos têm dificuldade de sair dos empregos para vir até os pontos. Por essa razão, solicitamos à Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) que fizesse a vacinação não apenas em um dia. A resposta que tivemos é que haverá ainda uma outra oportunidade”, disse.

Ela esclareceu ainda que não foi repassado o quantitativo de doses disponibilizado à categoria ontem. “Fizemos um chamamento geral e foi garantido que se houvesse falta, as vacinas seriam repostas”, informou.

Danielle ressaltou ainda que essa flexibilidade de dias é importante, porque grande parte desses profissionais ainda não foi vacinada. “Na categoria ‘profissionais de saúde’ durante a primeira etapa de vacinação, apenas os que trabalhavam em hospitais receberam, mas nem todos, porque esse critério ficou a cargos dos estabelecimentos”, contou, enfatizando os trabalhadores não atuam apenas em hospitais, mas também consultórios, de forma autônoma, na pesquisa e em vários outros espaços.

Em uma segunda etapa, foram disponibilizadas mil doses para esses trabalhadores nascidos entre os anos de 1962 e 2001. “Por essa razão, com a vacinação de hoje (ontem) estimamos chegar em 12 mil profissionais de enfermagem vacinados, o que ainda é pouco, já que representamos mais de 60% dos trabalhadores da área da saúde”, justificou.

A enfermeira Juliana Sampaio, 26, conseguiu tomar a primeira dose da vacina ontem pela manhã, no ponto localizado na Aldeia Amazônica. Ela contou que até o início do mês passado atuava na linha de frente, mas ainda não tinha conseguido receber a imunização. “Inicialmente não recebi porque a prioridade no local em que trabalhava eram os profissionais efetivos e o meu contrato era temporário. Acabei pegando Covid-19 e quando surgiu uma nova oportunidade de vacinar não pude porque precisava esperar um período, então acabei não me vacinando. Por isso, hoje (ontem) estou me sentindo muito agradecida e muito aliviada e pedindo para que essa oportunidade possa se estender a todos”, revelou.

A técnica de Enfermagem Taís Cruz, 28, também conseguiu receber ontem a primeira dose da imunização. “Estou desempregada no momento, mas ficava com receio de conseguir um trabalho e não poder aceitar, já que convivo com pessoas do grupo de risco que ainda não se vacinaram. Agora estou me sentindo mais aliviada, por estar mais protegida para atuar até na linha de frente”, comemorou.

Além de ser o público-alvo da etapa de ontem, os profissionais de Enfermagem também permaneceram na linha de frente da vacinação, aplicando as doses. Esse foi o caso da enfermeira Denise Silva, 34 (já imunizada com as duas doses); da técnica de enfermagem, Ana Beatriz Pamplona, 20 (ainda não imunizada) e da também técnica de enfermagem Alana Favacho, 25, que recebeu a primeira dose. Elas atuam na Aldeia Amazônica

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