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FURARAM FILA

Influencer e aluna que se vacinaram estão sendo investigadas

Casos serão apurados para designar responsabilidades cíveis e criminais correspondentes.

Imagem ilustrativa da notícia Influencer e aluna que se vacinaram estão sendo investigadas camera Pessoas receberam primeira dose do imunizante sem estarem no grupo atendido pelo PNI. | Breno Esaki/Agência Saúde-DF

A “lacração’ nas redes sociais possui pontos positivos e negativos. A exposição pode render uma enxurrada de opiniões de pessoas que você nem conhece. Porém, o julgamento é mais taxativo quando você comete um erro e quando demonstra uma conduta errada.

Desde a semana passada, pessoas estão sendo vacinadas nos conselhos de profissionais de saúde e nas instituições de ensino superior. Muitas delas estão usando as redes sociais para agradecer a oportunidade de se vacinar contra o novo coronavírus.

Porém, mesmo que o imunizante esteja disponível para essas pessoas, elas não fazem parte do grupo prioritário que pode se vacinar. A explicação para isso é simples: trabalhadores da área da saúde que não estão na linha de frente, devem ao menos estar atuando em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

Já os acadêmicos da área da saúde e estudantes da área técnica em saúde, precisam estar em estágio hospitalar, atenção básica, clínicas e laboratórios. Ou seja: muitas pessoas que estão se vacinando não se enquadram nesses requisitos.

O QUE FAZER?

O Ministério Público do Pará (MPPA) informou que, caso seja verificado “alguma irregularidade na operacionalização da vacinação, como preterição de ordem ou aplicação de vacina em pessoa não elegível, os envolvidos estarão sujeitos à responsabilização no âmbito administrativo, cível e criminal”.

A promotora de Justiça Fabia Melo Fournier informou que é necessário que as denúncias sobre eventuais irregularidades na execução da vacinação sejam feitas nos canais de atendimento do MPPA, disponibilizados no site.

Uma profissional de fonoaudiologia e uma estudante de medicina, que foram vacinadas indevidamente, já foram denunciadas e o caso está registrado na Promotoria de Justiça. Além disso, a Sesma (Secretaria Municipal de Saúde de Belém) foi notificada para prestar informações sobre a situação, para que a PJ da Moralidade Administrativa e para a PJ Criminal, apure as responsabilidades cíveis e criminais correspondentes.

Sobre a responsabilidade dos conselhos, que estão aplicando vacinas nos profissionais de saúde, a ação precisa ser supervisionada pela Sesma, com uma relação nominal encaminhada pelos conselho, com os critérios de faixa etária estabelecidos nos Planos de Vacinação.

O MPPA pediu ainda explicação para a Sesma e Sespa sobre “as orientações e critérios fornecidos aos municípios para manejo quando das sobras de vacinas dos frascos abertos, ao final do expediente de funcionamento do posto de vacinação”.

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