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Economia paraense deve receber mais de R$ 624 milhões com o novo mínimo

Salário de R$ 1.100 passou a vigorar no país no início deste ano com um aumento de mais de 5% em relação ao anterior, mas praticamente não altera o poder de compra do trabalhador

Imagem ilustrativa da notícia Economia paraense deve receber mais de R$ 624 milhões com o novo mínimo camera Pesquisa do Dieese/PA mostra que o salário mínimo ideal para o brasileiro conseguir pagar suas contas e garantir o próprio sustento deveria ser de mais de R$ 5.200 | Mauro Ângelo

Com um reajuste de 5,26% em relação ao anterior, o novo salário mínimo de R$ 1.100, que entrou em vigor em todo o país no último dia 1º, deve injetar até dezembro deste ano aproximadamente R$ 624 milhões na economia paraense, o que representa um incremento de R$ 48 milhões por mês. É o que aponta um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA).

Ambulantes resistem à pandemia e se reinventam

De acordo com o órgão, embora o reajuste não garanta um ganho real para o trabalhador e seja correspondente apenas à inflação estimada em 5,26% para os últimos 12 meses, este novo salário mínimo acumula um ganho de cerca de 80% desde abril de 2003, quando houve um acordo entre o governo federal e os trabalhadores. Com isso, o reajuste representa o maior crescimento real em cerca de 80 anos de história do salário mínimo no Brasil.

O Dieese/PA calculou ainda que, em âmbito nacional, o impacto do crescimento do novo mínimo na economia para os próximos 12 meses deve girar em torno de R$ 30 bilhões, alcançando aproximadamente 50 milhões de pessoas. No âmbito regional, a entidade estima que a economia do Norte deve receber um incremento de cerca de R$ 1,1 bilhão, envolvendo os sete estados e alcançando aproximadamente 1,6 milhões de pessoas. No Pará, o Dieese estima que em torno de 3,3 milhões de pessoas ocupadas recebem como remuneração máxima um salário mínimo, o que equivale a quase 900 mil pessoas.

IMPACTOS

Mesmo com a elevação do mínimo de R$ 1.045,00 para R$ 1.100,00, o trabalhador seguirá com um poder de compra insuficiente para atender todas as necessidades básicas de um cidadão, conforme a avaliação do Dieese. Em novembro passado, a cesta básica dos paraenses custou R$ 486,50 e comprometeu na sua aquisição aproximadamente 50,33% do salário mínimo de R$ 1.045,00.

Segundo o órgão, para atender aos preceitos constitucionais, garantindo ao trabalhador o direito à habitação, vestuário, transporte, educação, alimentação, lazer e outros, o salário constitucional deveria ser hoje em torno de R$ 5.289,53.

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