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MERCADO

Lojistas se dividem entre o medo e as vendas de fim de ano

Ao mesmo tempo em que projetam bons negócios neste fim de ano com a chegada do 13º, os trabalhadores do centro comercial da capital também temem que um novo lockdown seja decretado em razão da Covid-19

Imagem ilustrativa da notícia Lojistas se dividem entre o medo e as vendas de fim de ano camera A maioria das lojas do centro de Belém já está no clima natalino, com decorações e produtos à venda | Celso Rodrigues

Às vésperas da data comemorativa mais aguardada do calendário nacional, lojistas, comerciantes e clientes já sentem nas ruas o clima natalino que ornamenta boa parte do centro comercial de Belém. É a chance aguardada pelo ramo varejista de reverter os meses de magras vendas e tentar deixar para trás o transtorno causado por meses de pandemia do novo coronavírus.

Pelas ruas do comércio é possível sentir o clima natalino através de enfeites, árvores e tradicionais fantasias do bom velhinho. É agrande aposta para as vendas, ainda que o medo, entre os lojistas, de um novo lockdown esteja cada dia mais concreto. Gerente comercial de uma loja de roupas femininas, Ozinete Machado, 34, diz que a expectativa em relação às vendas é enorme, mas muitos comerciantes temem um novo fechamento do comercio justamente quando eles devem faturar mais. “É o que corre entre muitos donos de loja. Se realmente houver (lockdown), nós seremos altamente prejudicados. Muitos já fizeram suas compras, renovaram seus estoques e se prepararam para o mês de dezembro. Não queremos nem pensar nessa possibilidade”, assegura.

Ela diz que desde o mês passado a loja que gerencia já vem faturando alto e a tendência é de melhora até às vésperas do natal. “As vendas já estão melhores desde outubro, mas estimamos que a partir do dia 30deste mês, com a entrada do décimo terceiro, o movimento deve alavancar até bem perto do natal. É a hora de aproveitarmos”, garante.

Enquanto a gerente aproveita o bom movimento na venda de roupas femininas, boa parte dela proveniente de clientes do interior do estado, que abastecem lojas e pequenos comércios, outros já caminham com maior prudência. Na loja de artigos de decoração natalina, a procura por enfeites é grande, mas não o suficiente para animar a equipe do estabelecimento. A gente Silvia Nunes, 47, revelou que o proprietário preferiu manter a prudência e por contados efeitos da pandemia e a queda no poder de compra do consumidor, apenas 50%do estoque habitual para a época foi renovado. “Nossa estimativa é média. Não tem como ser inteira. Você está vendo como a loja está de clientes”, aponta para o salão, com certa decepção no olhar. “Não tem como achar que vamos vender muito. É um processo. Nós estamos esperando essa melhora a partir do dia 20. Se até lá não houver o aumento, acreditamos que o natal não será igual os outros anos”, completa Silvia.

Na pior das hipóteses, ela espera que a entrada do décimo terceiro salário garanta uma sobrevida. “Estamos torcendo muito. Depois de tantos meses de prejuízos, acho que é hora de tirar um pouco do prejuízo, caso não tenha lockdown. Estamos de portas abertas para receber os clientes e esperamos que eles apareçam. Todo mundo ganha”, conclui.

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