O câncer de mama é uma doença muito perigosa, que segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), apresenta 25% mais casos a cada ano. No entanto, o que muitos não sabem é que ele também atinge cães e gatos.
O Outubro Rosa Pet alerta para a grande ocorrência da doença em caninos, com malignidade de 50%, e em felinos, no qual chegam a se tornar malignos cerca de 80% das neoplasias mamárias.
Quem são mais inteligentes? Cães ou gatos?
O disgnóstico precoce, segundo a médica veterinária Caroline Sena, do Centro Veterinário Amor & Patas, "melhora a qualidade de vida dos animais e nos dá oportunidade de intervir com tratamento clínico, clínico-quimioterápico ou clínico-cirúrgico dependendo da classificação e gravidade de cada caso”.
Para previnir seu bichinho é necessário levá-lo ao veterinário com frequência, assim como manter o check-up em dia e observar a região mamária. Fazer a apalpação é imprescindível, além de evitar uso de medicação anti-cio (anticoncepcional) sem acompanhamento de um médico veterinário especializado.
“É importante para diagnóstico precoce, a avaliação rotineira das mamas e diferenciação entre padrão glandular e nodular, assim como se, seu animal apresentar cios prolongados, desenvolvimento de gravidez psicológica pós-cio é necessário levá-lo para o seu médico veterinário de confiança para avaliação e coleta de exames laboratoriais e exames de imagem para observar se existe distúrbios ovulatórios ou qualquer outro problema“, explica a veterinária.
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A veterinária alerta ainda, que é mito que o animal precisa ser castrado somente após cruzar, ter ninhadas ou algum cio.
Segundo Caroline, uma das melhores formas para evitar neoplasias mamárias e/ou infecção uterina é a castração precoce, ou seja, antes de cruzar ou até mesmo antes da estipulação hormonal do cio.
“Caso você não queira que seu animal reproduza, castre o quanto antes, pois a castração será o melhor método preventivo de câncer de mamas e/ou infecção uterina, além de diminuir os estresses de cio e pós-cio, no qual animal às vezes fica mais triste e sem se alimentar direito, ou seja, castrar é um ato de amor”, recomenda a veterinária.
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