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Prática de 'esconder' preços de produtos e apresentá-los apenas 'por direct' é criminosa

Em uma rápida pesquisa nas redes sociais é possível encontrar dezenas de consumidores que preferem que o valor esteja disponível na publicação.

Imagem ilustrativa da notícia Prática de 'esconder' preços de produtos e apresentá-los apenas 'por direct' é criminosa camera DOL

Imagine a situação: você deseja comprar algo que viu em uma rede social, pergunta o preço e a resposta do vendedor é “envio o preço por direct”. Isso deixa você aborrecido? Provavelmente sim, correto?

Em uma rápida pesquisa nas redes sociais é possível encontrar dezenas de consumidores que preferem que o valor esteja disponível na publicação. “Quando fala 'preço por direct' eu nem olho mais a publicação, perco 100% a vontade de comprar”, desabafou a consumidora, Olivia Rodrigues. Desconfortante ou não, a pratica é ilegal.

Durante a pandemia muitas lojas físicas fecharam e ocorreu uma expansão de e-commerce. No Brasil, foram 47% de crescimento no primeiro semestre, sua maior alta em 20 anos, de acordo com dados da 42ª edição do Webshoppers, estudo sobre e-commerce do País elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen, em parceria com a Elo.

Atualmente, o consumidor se acostumou a comprar pela internet e os vendedores, a utilizarem mais plataformas. Quem não possui sites para o seu empreendimentos, encontrou nas redes sociais a alternativa de venda.

O QUE DIZ A LEI

De acordo com o a Diretoria de Proteção do Consumidor, vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), “toda venda está sujeita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor inclusive as que acontecem em rede social. É direito o consumidor ter todos os dados e informações sobre determinado produto colocado à venda, inclusive informações de taxa de entrega e canais de atendimento, sem que seja necessário entrar em contato com o vendedor”.

O Código de Defesa do Consumidor prevê que todas as informações, incluindo o preço, precisam estar explícitas, além de outras características como quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como os riscos que apresentem. Isso é um direito básico do consumidor.

O cliente tem suporte da Lei de e-commerce (7.962/2013), que cita a necessidade de todas essas informações. A falta disso pode configurar crime cometido pelo empresário. Ou seja, é necessário, que o empreendedor esteja sempre alerta à está lei, para que não ocorra omissões e consequências jurídicas.

Vale lembrar ainda que a ausência de preço em serviço ou produto, só pode ocorrer quando há necessidade de algum tipo de orçamento.

EMPREENDEDORES

Alguns empreendedores veem a divulgação antecipada do preço como uma forma de facilitar a venda e atrair os clientes. Elaine Oliveira, dona de uma loja online, usa da prática sem receio algum. “Eu consigo certamente vender muito mais e atrais mais clientes, além claro que de facilitar o trabalho, já que se eu mandasse o valor ainda individualmente tomaria mais tempo”, disse.

Jéssica Barata, que possui uma loja de roupas física e online também vê a divulgação dos preços como atrativo e facilitador. “Particularmente não gosto dessa questão de ‘envio por direct’, colocar o preço nas redes sociais facilita para ambos, pois a praticidade é bem maior. Quando eu vejo o valor de alguma peça ou serviço, já sei se cabe ou não no meu orçamento”, explicou.

Outra questão levantada pela empresaria, é que isso também ajuda nas vendas presenciais. Porque o cliente só vai na loja para experimentar as peças, já que sabe o valor referente aos produtos.

De outro ramo, Sabrina Santos, tem um negócio familiar de venda de pratos típicos. Nas suas publicações no Instagram, há toda a descrição de quantidade e imagens que mostram como é o produto.

“Quando montamos o nosso negócio, uma das coisas que eu quis fazer foi deixar o cardápio disponível e de fácil acesso aos clientes. Creio que isso facilita a venda no sentido de cada um saber o que temos e o valor correspondente. Cria mais honestidade e segurança na empresa. Um preço escondido ou no inbox faz parecer que o produto é muito caro ou que o preço pode mudar, não gera muita confiança”, analisou Sabrina.

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“Eu sempre pensei como consumidora, e nunca gostei dessa prática de não informar o preço de um produto logo de cara ou informar no "inbox" das postagens. Quando queremos comprar algo, logo pensamos no preço de um produto e se está de acordo com o nosso orçamento, além de pensar em formas de pagar, então um preço em que as pessoas vejam facilmente, ajuda o cliente a decidir mais rapidamente se ele vai querer o produto ou não. Levando em consideração também os restaurantes que normalmente tem um cardápio mais "escondido" mesmo”, finalizou a empreendedora.

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