Tomate e óleo puxam a inflação na Grande Belém, aponta IBGE

A prévia da inflação de setembro na Região Metropolitana de Belém (RMB), segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado ontem pelo IBGE, ficou em 0,38%, maior resultado para o mês em 2020. Apesar da alta, a prévia da inflação da RMB ficou abaixo da média brasileira (0,45%) e entre as 3 menores prévias de inflação das regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE: Salvador (0,18%), Rio de Janeiro (0,19%) e Belém (0,38%).

• Movimento é intenso em pontos turísticos da capital paraense
• Validade da carteira de meia passagem intermunicipal é prorrogada até dezembro

Os preços dos alimentos e bebidas pressionaram a prévia da inflação na Região Metropolitana de Belém com a maior alta entre os grupos de produtos e serviços pesquisados (0,8%). A alta no setor foi puxada principalmente pelos seguintes produtos: tomate (22,34%), óleo de soja (8,47%), carne de porco (8,22%) e arroz (6,59%). Como esses produtos não são produzidos na nossa região, o aumento reflete a alta dos combustíveis e a sazonalidade agrícola nas regiões de origem.

Os transportes também contribuíram com a alta (0,95%) da prévia da inflação na Região Metropolitana de Belém, em setembro, com destaques os aumentos das passagens aéreas (16,45%), aluguel de veículo (5%) e gasolina (2,08%). Apesar da queda de preços nesses itens nos meses mais críticos da pandemia, a flexibilização das restrições aqueceu a procura pelos produtos e serviços do grupo de transportes.