Movimento é intenso em pontos turísticos da capital paraense

Já são seis meses de pandemia da Covid-19 no Pará, que provocou mudanças no cotidiano. Após restrições com o intuito de conter a propagação da doença, a rigidez vai dando lugar ao “novo normal”, onde a população se adapta a uma nova realidade.

Nos espaços públicos da capital, por exemplo, o movimento tem sido intenso no final da tarde. Muitas pessoas voltaram a aproveitar os espaços ao ar livre para a prática de exercício físico e para o lazer com a família. No Parque Porto Futuro, só pode tirar a máscara para se alimentar.

A fiscalização começa logo na entrada, momento em que um funcionário mede a temperatura dos frequentadores e orienta sobre as medidas sanitárias dentro do espaço. “Para onde a gente vai, a gente usa a máscara. Isso deve ser uma responsabilidade de todos nós, independente se é do grupo de risco. Temos que ter cautela, com respeito ao próximo e comigo mesma. Lavar as mãos, distanciamento são essenciais. O vírus é terrível”, comenta Maria Taverna, 65 anos, moradora no bairro da Marambaia.

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Outro local movimentado é o Portal da Amazônia. Ali, grupos se reúnem para práticas esportivas. As arenas também ficam lotadas. Porém, sem estrutura de fiscalização, o uso de máscara vira “opcional”. “Ainda não me sinto totalmente confortável com tanta gente, mas é preciso sair, se movimentar. Ao ar livre é melhor que a gente consegue ficar distante. Mas, nem todo mundo respeita e isso é complicado”, avalia Luíza Braga, 33, autônoma.

Quem também gostou do afrouxamento gradual das medidas de isolamento social sem se descuidar foi quem depende do público nas ruas, como Ricardo Neves, ambulante no Portal. Ele lembra que passou por momentos difíceis, principalmente financeiros, devido à falta de clientela. “Mas, graças a Deus as vendas melhoraram. Vou procurando tomar todos os cuidados também, sempre na máscara para não pegar essa doença”, acrescenta.

Já na Praça Batista Campos, o movimento de frequentadores no início da noite de ontem foi tranquilo. Era possível caminhar, correr e praticar outras atividades físicas ao redor da praça sem aglomerações.