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Há mais de 4 meses sem trabalhar, músicos e assistentes precisam de ajuda

De quatro a cinco mil trabalhadores que atuam no backstage (bastidores) de eventos e festas musicais pararam suas atividades no Pará devido à pandemia da Covid-19. Com muitos ainda sem previsão de retorno, parte da categoria realizou um ato na manhã de on

Imagem ilustrativa da notícia Há mais de 4 meses sem trabalhar, músicos e assistentes precisam de ajuda camera Trabalhadores fizeram uma caminhada neste domingo | Wagner Santana

De quatro a cinco mil trabalhadores que atuam no backstage (bastidores) de eventos e festas musicais pararam suas atividades no Pará devido à pandemia da Covid-19. Com muitos ainda sem previsão de retorno, parte da categoria realizou um ato na manhã de ontem (2), na Escadinha próximo à Estação das Docas, em Belém, para chamar a atenção e cobrar maior assistência aos profissionais que, de uma hora para outra, tiveram a renda suspensa em uma paralisação que já passa dos 130 dias.

Com cartazes e cases (caixas de alta resistência onde guardam instrumentos musicais e de som), carregadores, técnicos e outros profissionais da área cultural seguiram até a Praça da República para conscientizar a população sobre as demandas. Júlio Silva é técnico de áudio e trabalha no ramo há 22 anos e disse nunca ter passado por crise tão grave como a deste ano causado pelo coronavírus. “A gente pede que sociedade e o público não entenda isso como uma manifestação e sim como um ato simbólico no qual aproveitamos para unir nossa classe e querer fazer parte do planejamento de retomada responsável. Alguns de nós conseguiu auxílio emergencial e grande parte sobrevivendo a base de doações que foram feitas por meio de campanha nas redes sociais”, declarou.

O mesmo sentimento de angústia vive Francisco de Jesus. Ele é dono de uma aparelhagem e de uma casa de shows. Para ele, o prejuízo foi duplo já que nem festas tem feito com seu equipamento de som e muito menos recebido pessoas em sua casa de shows que permanece fechada. Ele diz que suspendeu as atividades no dia 14 de março e ainda não sabe quanto vai voltar à normalidade. Mesmo que seja com restrição de público. “Estou parado e já estamos em agosto sem ter como trabalhar, pagando aluguel e me virando para tirar o sustento da família. Estão todos em uma grande dificuldade. Estamos pedindo que o poder público olhe por nós, mantenha um diálogo porque são centenas de pessoas acostumadas a levar boa música a noite em Belém do Pará. É algo cultural que tem feito falta para nós e aos clientes também”, diz.

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