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FÉRIAS

Veranistas deixam a pandemia de lado e metem o pé na estrada

Segundo final de semana de julho deve ser mais movimentado no interior do Pará, uma vez que o fluxo de veículos na saída de Belém foi intenso durante a sexta-feira, além da alta procura por passagens de ônibus

Imagem ilustrativa da notícia Veranistas deixam a pandemia de lado e metem o pé na estrada camera Cerca de 90 carros passavam por minuto na barreira do Detran localizada no início da rodovia BR-316. | Celso Rodrigues

A movimentação de passageiros no terminal rodoviário de Ananindeua foi considerada pequena nas primeiras horas da manhã de ontem. Neste segundo final de semana de julho, a previsão das empresas que atuam com o transporte no local era que o fluxo de pessoas que deixam a capital paraense rumo aos destinos mais procurados nessa época do ano só aumentasse nos períodos da tarde e noite.

Mesmo sem a grande demanda, os passageiros ainda ignoravam as marcações no chão que indicavam o distanciamento social necessário, que é uma das medidas de segurança contra o novo coronavírus. Na espera pelo embarque, o cuidado também era deixado de lado pelas pessoas que sentavam umas ao lado das outras, sem nenhuma preocupação. Apesar da formação de pequenas filas para a compra de passagens nos guichês, os passageiros diziam que o atendimento estava rápido, evitando assim permanência por maior tempo ali. Dependendo do destino, o tempo de espera para que houvesse o embarque era de aproximadamente uma hora.

Esse era o tempo que o representante de vendas, Marcos Moura, 28, já aguardava para seguir viagem até Santa Maria do Pará, no nordeste paraense. “Eu achei que hoje o movimento está bem menor do que costuma ser. Por ser final de semana e como estou indo viajar a trabalho, cheguei cedo para evitar o sufoco. Mas realmente está bem tranquilo por aqui”, disse.

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Para orientar passageiros sobre os cuidados que precisam ser tomados neste momento, uma ação de conscientização era realizada pela Prefeitura de Ananindeua. O diretor de vigilância em saúde do município, Bernardo Cardoso, disse que apesar da boa recepção com as equipes, ainda estava sendo quase impossível fazer com que as pessoas respeitassem o distanciamento social. “Mas nós estamos aqui fazendo que se cumpra, pelo menos, a exigência do uso das máscaras de proteção”, explicou.

Funcionário há sete anos de uma das empresas que faz o traslado de passageiros para os mais diversos destinos, Janivaldo Silva conta que o lugar mais procurado é Salinópolis. “E para dar conta dessa demanda já incluímos mais dez ônibus extras nesse período de julho”, contou.

Segundo os trabalhadores dos guichês de passagens no Terminal Rodoviário de Belém, que até pouco tempo estava fechado pela prefeitura, a busca foi incessante por passageiros. “Nem parece que ainda estamos com o coronavírus. Atendi mais de 100 pessoas agora à tarde, que compraram passagem para a região do Salgado”, disse Kelly Nascimento, vendedora.

Trânsito

Na rodovia BR-316, o trânsito também permanecia tranquilo no sentido de saída da capital. Quem decidiu pegar a estrada em direção aos balneários não encontrou dificuldades.

Segundo agentes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), nenhum ponto de lentidão ou ocorrências graves foram registrados na manhã de ontem. Em média, cerca de 90 carros passavam por minuto na barreira de fiscalização perto do km 9 da via. Já à noite foi intensa a movimentação de veículos no local.

Procon e MPPA apresentam recomendações a empresas de transportes

Com a reabertura do Terminal Rodoviário de Belém e a grande procura pelas viagens intermunicipais, o Procon Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), entregou documento, ontem, com recomendações aos proprietários de empresas do setor de transportes rodoviários, para que se adequem às condições de segurança e assegurem os direitos dos passageiros.

As empresas devem garantir o fácil acesso à tabela de preços e horários das viagens e serviços; número de assentos a serem vendidos para que o consumidor viaje em segurança; passagens gratuitas e com descontos à pessoa, e ainda disponibilizar os veículos equipados aos usuários com deficiência, e realizar a manutenção preventiva.

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