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RETOMADA

Salões e barbearias redobram cuidados com a nova rotina

Um mês após a liberação de funcionamento de serviços considerados não essenciais, salões de beleza e barbearias de Belém retomam aos poucos suas atividades, colocando em prática os protocolos adequados a essa nova realidade para atender a clientela com se

Imagem ilustrativa da notícia Salões e barbearias redobram cuidados com a nova rotina camera O salão de Nara Fernandes fechou por quase três meses, mas ela prestou consultoria pela internet | Wagner Almeida

Um mês após a liberação de funcionamento de serviços considerados não essenciais, salões de beleza e barbearias de Belém retomam aos poucos suas atividades, colocando em prática os protocolos adequados a essa nova realidade para atender a clientela com segurança. O setor de cuidados pessoais e beleza foi um dos mais impactados desde o início da pandemia de Covid-19. Horários agendados para evitar aglomeração e espera dos clientes, reforço na higienização dos ambientes e até redução de quadro estão entre as medidas adotadas.

Proprietária do Studio Realeza dos Cachos, em São Brás, Nara Fernandes teve de se reinventar durante os quase três meses em que o estabelecimento permaneceu fechado, atendendo aos decretos estaduais e municipais para conter a proliferação do novo coronavírus. A saída encontrada pela empreendedora foi prestar atendimentos de consultoria de forma virtual, utilizando sobretudo as redes sociais para manter a proximidade com as clientes que procuram o espaço, principalmente com o objetivo de passar pelo procedimento de transição capilar.

O empreendimento já existe há três anos, sendo o primeiro da capital a atuar no ramo de saúde e cuidados naturalistas para cabelos crespos, cacheados e ondulados. Além de serviços essenciais como mudança de cor e corte, o espaço oferta ainda terapias para esses tipos de cabelos, conforme explicou Nara.

Justamente por ser um tipo de serviço bem específico, o trabalho seguiu em forma de consultoria e venda de produtos on-line. A maioria das 18 funcionárias teve a suspensão de contratos de trabalho durante o fechamento, mas com a reabertura foram recontratadas, entre cabeleireiras, coloristas e demais colaboradoras administrativas. “Com o retorno, tive de reorganizar meu sistema de atendimento, seguindo as normas de segurança. Tive de abrir uma nova sala para dar mais espaçamento entre as cadeiras. Disponibilizamos álcool em gel, face shield. Fiquei surpresa, porque diminuímos em 50% a capacidade de clientes, mas aumentou muito a procura pelo WhatsApp. Às vezes fico até duas da manhã respondendo. Estamos com agenda fechada até o final do mês”, disse Nara.

A jornalista Larissa Santos, 25, é cliente do espaço e acompanhou as consultorias prestadas pelo salão durante o período de isolamento para manter os cuidados com o cabelo. Ontem ela foi ao local para fazer a trança box braids. “Me chamou atenção a qualidade do serviço. Conheci pela rede social e tive curiosidade de saber mais sobre os procedimentos. Fiz alguns de transição capilar. Através dos vídeos que eram postados, continuei cuidando dos cabelos, foi de suma importância para passar esse período. Sei que estou segura aqui e ando sempre de máscara e com o álcool em gel na bolsa”, garantiu a jovem.

Gerente da barbearia Rockfeller, Valéria Silva disse que a administração do empreendimento precisou reduzir o quadro de funcionários nas quatro unidades que possui, três em Belém e uma em Marabá. Na avaliação dela, a procura ainda está abaixo da demanda considerada normal antes da pandemia. “Ficamos totalmente fechados. Tivemos de recorrer ao auxílio emergencial. Aqui temos álcool em gel, barbeiros trabalham com máscara, higienizamos sempre. O fluxo não está 100%, as pessoas ainda têm receio de sair. Funcionamos por ordem de chegada, mas evitando aglomeração. Antes tínhamos sete barbeiros e agora estamos somente com quatro”, detalhou a gerente.

DOMICÍLIO

O barbeiro Dheimeson Andrade, 27, atua há dois anos no espaço. Com o fechamento da barbearia, ele passou a atender os clientes em domicílio e na sua casa. Ele manteve o seu sustento trabalhando dessa forma. “Não consegui receber o auxílio emergencial. Estamos mantendo todos os cuidados. Se possível marcamos o horário para não aglomerar. Nosso atendimento sempre foi por ordem chegada. Mas tivemos de adaptar até isso, perguntando para o cliente qual o melhor horário para ele vir e não precisar ficar esperando”, pontuou.

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