Governo Helder é aprovado por 79% dos paraenses

Uma nova rodada de pesquisa realizada pelo DIÁRIO, em parceria com o DataPoder360 mostra que o governador Helder Barbalho (MDB) continua bem avaliado entre a população paraense, com 79% de respostas que consideram seu governo entre bom, ótimo e regular.

Ao todo foram realizadas 2.500 entrevistas em 98 municípios no Estado entre os dias 8 e 10 de junho. Nessa 3ª rodada da pesquisa, 57% das pessoas entrevistadas avaliam o governo de Helder como ótimo ou bom, 22% como regular e apenas 18% como ruim ou péssimo. Já a avaliação do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) em Belém continua em queda.

Na última pesquisa, realizada entre 25 a 27 de maio, Zenaldo tinha 27% de avaliação ruim e péssimo. Quinze dias depois ele registrou 40%.

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Quem mais avaliou o governo estadual como ótimo/bom foi a população feminina (63%). A faixa etária com maior índice de ótimo e bom é entre 16 e 24 anos e a que tem o menor índice é acima de 60 anos. É na região metropolitana que o trabalho do governador é mais bem avaliado, com 59% de ótimo e bom. No interior a avaliação é de 56%.

A pesquisa Diário/DataPoder360 mostra também que o coronavírus segue impactando fortemente a vida das pessoas no Pará. Considerando todas as regiões do Estado, o percentual de pessoas que dizem ter sido infectadas ou conhecer alguém próximo que foi infectado com a covid-19 subiu de 46% para 58% em duas semanas.

TRABALHO

O número de pessoas no Pará que disseram ter saído para trabalhar nas últimas duas semanas aumentou três pontos percentuais, passando para 41% o total que respondeu ter saído, enquanto o número dos que disseram não ter saído para trabalhar caiu para 55%, comparado com 60% em 27 de maio. E continua sendo maioria os paraenses que defendem que os jovens já deveriam poder voltar a trabalhar (52%), desde que utilizem máscaras. Nesta rodada da pesquisa, caiu para 37% o número de pessoas que acham que todos ainda devem ficar em casa.

O impacto na vida financeira dos paraenses continua sendo profundo, segundo ficou demonstrado nessa nova rodada da pesquisa DIÁRIO/DataPoder360.

Há 15 dias, quase 80% dos entrevistados afirmaram ter deixado de pagar alguma conta no último mês. Agora 73% não conseguiram pagar e 22% afirmaram ter conseguido quitar seus compromissos contra 16% da pesquisa anterior. Mas aumentou o número de paraenses que afirmaram ter tido seu emprego ou fonte de renda prejudicada devido à crise do coronavírus, passando de 68% para 73%.

Afetados economicamente

Os mais afetados economicamente no Pará são os mais jovens, com idades de 16 a 24 anos e as pessoas desempregadas ou sem renda fixa. Nessa rodada, 64% dos entrevistados responderam estar desempregado ou não ter renda fixa. Apenas 2% recebem mais de 10 salários mínimos. Quanto à escolaridade, 43% possuem apenas o ensino fundamental, 40% o médio e 12% o superior. Responderam nunca terem frequentado a escola 5% dos entrevistados. A faixa etária com maior número de entrevistados está entre 25 a 44 anos (48%); 45 a 59 anos foram 20%; acima de 60 anos 14% e de 16 a 24 anos 18%.

Nessa terceira rodada, o DIÁRIO/DataPoder360 avaliou também a imagem dos prefeitos do Pará. Eles aparecem com uma avaliação negativa, com pouco mais de ¼ da população avaliando a gestão municipal em suas cidades de maneira positiva, enquanto 37% os avaliam de maneira negativa. A amostra com 2.500 entrevistas foi realizada com 71% de avaliações no interior do Estado e 29% na Região Metropolitana de Belém. O governo do presidente Jair Bolsonaro melhorou sua avaliação junto à população paraense. A avaliação positiva do governo federal no Estado oscilou dentro da margem de erro, indo para 28%, enquanto sua avaliação negativa caiu 4%, indo para 28% sendo bem menor que a média nacional, cuja avaliação entre ruim e péssimo chegou a 47%, de acordo com a pesquisa sobre o cenário nacional publicada neste sábado, 13, pelo DIÁRIO.

Em paralelo, a maioria dos paraenses entrevistados (55%) diz aprovar o governo do presidente Bolsonaro, enquanto 33% desaprovam. A aprovação é maior no interior do Pará, onde chega a 57%, comparado a 50% na Região Metropolitana de Belém. Entre os que afirmaram nesta rodada aprovar o governo Bolsonaro, 57% do total afirmou estar desempregado ou sem renda fixa e outros 47% recebem até 2 salários mínimos.

Essa melhora na avaliação do governo federal aconteceu quando foi feito o pagamento do auxílio emergencial. Na 2ª rodada da pesquisa, realizada de 25 a 27 de maio, somente 33% dos entrevistados responderam ter recebido o auxílio. Agora esta faixa pulou para quase metade da população, 47%. A margem de erro é de 3,5% com intervalo de confiança de 95%.