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DESCASO

Pacientes continuam sofrendo por falta de atendimento nas UPAs

Quem procurou auxílio médico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Belém teve muita dificuldade para encontrar o que buscava. Na maioria delas, a falta de médico talvez seja o maior dos problemas. O cenário também pode ser visto nos hospitais de Pr

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Imagem ilustrativa da notícia Pacientes continuam sofrendo por falta de atendimento nas UPAs camera Enquanto pacientes ficam sem atendimento nas unidades municipais, nos hospitais do Estado funcionamento está a todo vapor. | Mauro Angelo

Quem procurou auxílio médico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Belém teve muita dificuldade para encontrar o que buscava. Na maioria delas, a falta de médico talvez seja o maior dos problemas. O cenário também pode ser visto nos hospitais de Pronto-Socorro.

Na tarde de ontem, a situação em frente aos hospitais do município e do Estado apresentava enormes contrastes no que diz respeito aos atendimentos. No PSM do Guamá, um aviso fixado no portão dava sinais do caos na saúde. “Não temos médico”, informava.

As irmãs Lene e Leide Costa estavam desde a semana passada procurando tratamento para o irmão, de 48 anos. Ele vinha apresentando constante falta de ar e a família resolveu levá-lo até a unidade, sem sucesso. “Fomos lá, mas não tem atendimento. Ninguém estava entrando, então o jeito foi percorrer outros locais para salvar o nosso irmão”, explica uma delas.

Elas resolveram ir até a Policlínica Metropolitana, no bairro do Marco. O hospital administrado pelo governo do Estado abriu as portas para tratar os pacientes com sintomas da Covid-19 no último dia 21 e, desde então, vem desafogando a rede de tratamento municipal. “Chegamos aqui e esperamos por cerca de meia hora, depois o nosso irmão entrou. Estamos aguardando os exames para

saber se está tudo bem”.

SACRAMENTA

Ali próximo, na UPA da Sacramenta, apenas uma viatura da Polícia Militar ocupava a entrada do prédio. No interior, alguns funcionários disseram apenas que “estamos atendendo”. Só não explicaram se o atendimento era só para os pacientes internados ou o público em geral.

Na UPA da Marambaia, o atendimento estava sendo feito. No entanto, a lotação do espaço impedia a abertura de atendimentos durante boa parte do dia. Esse era o alerta vindo do interior do prédio, através de uma funcionária. Outro local incerto era o PSM da 14. Poucas pessoas em frente ao hospital já mostravam a quantas anda a saúde. Da mesma forma, a assistência seguia em curso mas, infelizmente, receber quem chega da rua parece estar cada vez mais difícil.

No Hospital Abelardo Santos, que no último dia 30 abriu as portas para atendimento de urgência e emergência para pacientes com sintomas da síndrome aguda respiratória, recebeu enorme procura. Filas de carro e pessoas se formaram para atendimento. Quem chegava, passava por uma triagem rápida, através de um oxímetro digital, que mede, entre outras coisas, o batimento cardíaco do paciente e verifica se ele sofre com aguda falta de ar.

As primas Priscila Marques e Beatriz Silva vieram de Marituba, na esperança de conseguir atendimento para o avô, de 81 anos, e conseguiram em pouco mais de meia hora de espera. Em Marituba elas não conseguiram médico.

RESPOSTA

A Secretaria Municipal de Saúde diz que para desafogar os estabelecimentos de saúde municipais é necessário que haja liberação de leitos de UTI nos hospitais de referência para casos de Covid-19, uma vez que, no cenário atual, é a principal demanda dos serviços de saúde. “Esta situação já está sendo articulada com a Secretaria de Estado de Saúde Pública e foi montado um grupo para viabilizar essas transferências”.

A Sesma afirma que chamou aprovados no concurso público, aumentou valor dos plantões médicos, ampliou a retaguarda de leitos com o Hospital d. Zico, reforçou o padrão de equipamentos de proteção individual de acordo com as normas da Anvisa, está instalando estruturas para triagem e atendimento de casos leves e moderados nas UPAs da Marambaia, Icoaraci e Sacramenta e irá abrir ainda esta semana, a UPA do Jurunas. Sobre os leitos, continuam com 100% de ocupação, diz a nota.

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