O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, por meio do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística, encerrou, no início da noite desta quarta (31), o trabalho de necropsia nos corpos dos 58 mortos no Centro de Recuperação Regional de Altamira. Após a conclusão do trabalho, 27 corpos foram identificados, mas apenas 26 foram liberados às famílias. Para fazer a identificação dos outros 31 cadáveres, será necessária a coleta de material para exame de DNA.
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Como forma de garantir agilidade no trabalho, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves deslocou de Belém para Altamira a equipe do Núcleo Avançado de Investigação Pericial Especializada (Naipe), que dá apoio à equipe de médicos legistas envolvidos na força-tarefa. O trabalho foi realizado por peritos criminais e peritos médico legistas da própria Unidade Regional de Altamira; um perito odontologista forense, que foi deslocado de Belém; e uma equipe de peritos criminais do Laboratório de Genética Forense, do Instituto de Criminalística (IC), que realiza os exames de DNA.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está prestando assistência aos familiares dos detentos mortos. Uma equipe multidisciplinar, formada por cinco médicos, quatro psicólogos, cinco assistentes sociais e quatro enfermeiros, além de profissionais auxiliares, está garantindo atendimento e acolhimento às famílias, 24 horas, por tempo indeterminado.
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