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'Infeliz manifestação', diz MP sobre comentário de Damares e falta de calcinhas no Marajó

O comentário da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ganhou tanta repercussão nos últimos dias que não passou despercebido nem mesmo pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que emitiu uma nota de repúdio nesta se

Imagem ilustrativa da notícia 'Infeliz manifestação', diz MP sobre comentário de Damares e falta de calcinhas no Marajó camera O comentário da ministra sobre a falta de calcinhas no Marajó repercutiu nos últimos dias | Reprodução

O comentário da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ganhou tanta repercussão nos últimos dias que não passou despercebido nem mesmo pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que emitiu uma nota de repúdio nesta sexta-feira (26), classificando a declaração como uma “infeliz manifestação” e rebatendo que não será apenas a instalação de uma empresa que iria mudar a realidade da população nesse sentido.

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O comentário em questão foi registrado em um vídeo que mostra Alves afirmando que as meninas da região do Marajó são abusadas sexualmente por não usarem calcinhas e que isso seria resolvido levando, não apenas calcinhas para a comunidade feminina, mas uma fábrica desses produtos.

“A infeliz manifestação reforça a ‘cultura do estupro’, ainda observada em nossa sociedade, que tende a culpabilizar as vítimas pela violência sexual sofrida, neste caso, sustentando a ausência de vestuário íntimo como justificativa à prática dos atos ofensivos pelos agressores”, diz uma parte da nota.

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O órgão relembra quando levou um conjunto de ações para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes em janeiro do ano passado, que culminou, meses depois, em um Termo de Cooperação para promover uma “mobilização social de conscientização em prol dos direitos humanos, com ações focadas no público infantojuvenil”.

E afirmou que problemas como “ausência das políticas públicas, de responsabilidade municipal, estadual e federal, de garantia dos direitos fundamentais à saúde, educação, profissionalização, assistência social, moradia, alimentação, emprego e renda no Arquipélago do Marajó exige muito mais do que a implantação de empresas de vestuário”.

A nota conclui oferecendo “apoio às mulheres e meninas marajoaras” diante o que eles consideram um “lamentável episódio”.

Clique aqui e assista ao vídeo na íntegra!

(DOL)

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