A ministra Damares Alves se envolveu novamente em polêmicas. Após ser duramente criticada pela declaração feita na última quarta-feira (24), quando disse que as meninas são abusadas sexualmente, no Marajó por não usarem calcinhas, a ministra emitiu uma nota sobre o caso, afirmando que o projeto, inicialmente discursado como uma forma de combater a exploração sexual, era apenas "uma ideia de negócio".
Em nota, a assessoria da ministra afirmou que ela apenas reproduziu informações que, pessoas que trabalham contra a exploração sexual no arquipélago, trouxeram para o gabinete de Damares. “Ela não afirmou que isto é real ou que é uma das causas da exploração ou do abuso, mas resolveu transformar a suspeita de falta deste tipo de peça de roupa em ação que resulte na criação de empregos no local e ajude a diminuir a pobreza”, diz a nota.
Especialistas rebatem fala de Damares Alves sobre abuso sexual no Marajó
Além disso, o informe diz que Damares pensa não só no problema da exploração sexual em si, mas também no desenvolvimento econômico da região do Marajó e, com isso, sugeriu a implantação de uma fábrica de peças íntimas no local. “A ideia é levar, além das ações emergenciais, o empreendedorismo e as oportunidades de negócios para diminuir os efeitos do baixo desenvolvimento humano”, afirma.
Segundo a assessoria, a fábrica de roupas íntimas é apenas uma i"deia de negócio a ser desenvolvido na região".
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