Ilha que oferece drogas, bebida e sexo ilimitado retorna em meio à pandemia 

Um controverso feriado sexual de quatro dias que oferece a chance de ter orgias "ilimitadas" com prostitutas está retornando este ano, apesar da pandemia de coronavírus .

A Ilha do Sexo (Sex Island) promete a todos os hóspedes sexo sem camisinha com duas prostitutas por dia em um "ambiente favorável ao álcool e à maconha".

As informações são do jornal britânico Mirror.

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Por £ 3.500 (cerca de 21 mil reais), seus organizadores prometem comida e álcool ilimitados, passeios a cavalo, idas a cassino e traslado do aeroporto em um helicóptero.

O evento deste ano acontece em um local "discreto" em Nevada - o único estado americano em que a prostituição é legalmente permitida - entre os dias 19 e 21 de junho.

O site de Sex Island diz: "A missão das meninas é agradar e fazer você se sentir como um rei".

"Se você tiver alguma fantasia específica, avise-nos ou as meninas, e nós transformaremos suas fantasias em realidade! Desfrute de um ambiente de tirar o fôlego com suas garotas na primeira e única Sex Island", diz o anúncio.

Os convidados serão emparelhados com duas das 100 mulheres durante toda a estadia, com a opção de trocar de parceiro a qualquer momento.

O evento ocorre apesar do número crescente de casos de coronavírus em Nevada, onde 9.786 pessoas foram infectadas e 442 morreram.

A festa com classificação X provocou fúria anteriormente, com críticos classificando-o de "nojento" e "assustador", e pedindo uma investigação sobre possíveis crimes.

As autoridades colombianas ameaçaram deportar qualquer pessoa que chegasse a Sex Island e disseram que os organizadores não tinham permissão oficial para operar como feriado de turismo sexual.

Os planos provocaram raiva, com um padre local até reclamando com o papa Francisco.

O furioso prefeito local, Sergio Londono, prometeu que as autoridades não permitirão que a experiência "amiga das drogas" continue.

Ele disse no Twitter : "Inaceitável que eles queiram nos vender como destino sexual. Esse não é o turismo que representamos".

Depois de enfrentar a oposição, os organizadores afirmaram que transferiram o evento para uma ilha do Caribe, de propriedade do super-rico criador de Sex Island.

Eles alegaram que uma estrela pop britânica se apresentou em um barco onde 30 homens - alguns do Reino Unido, EUA, Canadá, Dubai, França e Austrália - e 60 mulheres estavam festejando nus juntos.