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MEIO AMBIENTE

Quarentena e restrições reduzem a  poluição na China, Europa e Estados Unidos

O mundo tem experimentado benefícios climáticos não intencionais após a pandemia de coronavírus, que resultou no isolamento social de praticamente todo planeta.Moradores de Veneza viram, pela primeira vez, as águas dos canais da cidade italiana cristalino

Imagem ilustrativa da notícia Quarentena e restrições reduzem a  poluição na China, Europa e Estados Unidos camera Satélite mostra a redução significativa da poluição na China, após quarentena | Reprodução/NASA

O mundo tem experimentado benefícios climáticos não intencionais após a pandemia de coronavírus, que resultou no isolamento social de praticamente todo planeta.

Moradores de Veneza viram, pela primeira vez, as águas dos canais da cidade italiana cristalinos, porque não há mais circulação de gôndolas, lanchas e outras embarcações. Há tempos não se via peixes no fundo da água e golfinhos e cisnes voltaram a aparecer nos canais venezianos. As fábricas paradas e o trânsito quase inexistente na Itália fez com que a emissão de CO² diminuísse, e, consequentemente, a qualidade do ar.

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Mas não foi apenas o país europeu que já sentiu os impactos benefícios para a natureza do isolamento social. Cientistas registraram uma diminuição significativa da poluição na China e Estados Unidos.

Pesquisas mostram uma redução de 21,5% na qualidade do ar na China. Em Pequim, é comum os moradores usarem máscaras por conta do alto índice de poluição.

De acordo com um pesquisador Marshall Burke, da Universidade Stanford, calcula-se que, apesar das mortes causadas pela Covid-19, a paralisação das fábricas e do trânsito no país pode ter salvo entre 50.000 e 75.000 pessoas que poderiam morrer de forma prematura por causa da poluição. Porém, o cientista também adverte que é negligente e incorreto dizer que uma pandemia pode "fazer bem" à saúde, por causa disso.

O Centro de Pesquisa sobre Energia e Limpeza do Ar, com sede na Finlândia, revelou que todas as mudanças observadas na China levaram a uma redução de 25% nas emissões de dióxido de carbono durante quatro semanas - entre o final de janeiro e meados de fevereiro, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O país, que é o campeão mundial dessas emissões, reduziu de 15% a 40% suas operações industriais. Em alguns setores, o consumo de carvão mineral caiu 36%.

Satélites da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) mostraram diminuições drásticas na poluição do ar, na China, durante as semanas de fevereiro, quando a quarentena estava em vigor em várias províncias. As imagens mostram as concentrações de dióxido de nitrogênio, que é liberado por carros, usinas e instalações industriais, de 1º a 20 de janeiro e novamente de 10 a 25 de fevereiro. A diferença entre os dois períodos é notável.

Ainda é cedo para avaliar os impactos da quarentena nos Estados Unidos, mas dados coletados em Nova Iorque mostram uma mudança significativa. Com a instrução do governo estadual de não se deslocar sem necessidade, o trânsito diminuiu 35%, em relação ao mesmo período do ano passado.

A Universidade de Columbia mostra que as emissões de monóxido de carbono, principalmente de carros e caminhões, caíram cerca de 50% por alguns dias esta semana. A pesquisa também apontou queda de 5% a 10% na concentração de gás carbônico e metano em Nova Iorque.

Porém, cientistas dizem que os números podem subir assim que a situação voltar a se normalizar.

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