Dois Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA) criaram uma linha de pesquisa em Ameaças Biológicas e estão recebendo inscrições para o processo seletivo especial unificado para candidatos ao Curso de Mestrado em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários (Modalidade Acadêmico) ou Mestrado em Análises Clínicas (modalidade Profissional).
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A capacitação enfoca a importância do estabelecimento de medidas de prevenção, avaliação de risco e de resposta relacionadas a agentes biológicos que representem ameaça à saúde pública
As inscrições para os cursos de mestrado podem ser feitas até o próximo dia 24 de março.
A capacitação enfoca a importância do estabelecimento de medidas de prevenção, avaliação de risco e de resposta relacionadas a agentes biológicos que representem ameaça direta ou indireta à saúde pública, seja por causas naturais ou provocados pela atividade humana de forma acidental ou deliberada (bioterrorismo). Por isso, os candidatos à seleção para o mestrado devem obrigatoriamente ter graduação nas áreas de saúde, ciências biológicas ou agropecuária, além de estarem vinculados a instituições atuantes na prevenção e combate a essas ameaças, como Defesa Civil, Forças Armadas, órgãos governamentais ligados à segurança pública, saúde, meio ambiente e agropecuária, e outras instituições como Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras.
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“Precisamos ampliar nossos conhecimentos e subsidiar os profissionais que atuam na área de saúde, vigilância sanitária, epidemiológica, agropecuária e ambiental; e segurança para o atendimento e a resposta caso as ameaças se concretizem. É essencial o preparo para o enfrentamento de diversas situações, como, por exemplo, a contaminação voluntária de suprimentos alimentícios e de água potável ou o surto de uma nova doença infecciosa”, afirma o coordenador do mestrado, Dr. Eduardo Santos.
Objetivos do curso, de acordo com o edital
- Num mundo globalizado, ameaças de bioterrorismo e de surtos de doenças transmissíveis, como o coronavírus, colocam todos os países em alerta, inclusive o Brasil. A preocupação aumenta principalmente em tempos de grandes eventos de massa, quando a circulação de pessoas aumenta consideravelmente. Por isso, é necessário melhorar a capacidade de enfrentamento de situações de crise e a formação de pessoal qualificado.
- A formação acadêmica e profissional de seus estudantes, capacitando-os para ações de prevenção, biovigilância e resposta a Ameaças Biológicas.
- O aprimoramento dos conhecimentos básicos, teóricos e práticos, imprescindíveis a transferência de tecnologias e conhecimento científico envolvendo as instituições e entidades parceiras e atuantes na prevenção e mitigação de Ameaças Biológicas.
- O desenvolvimento do espírito crítico e do rigor na preparação cuidadosa de publicações científicas, incluindo a redação de monografias, dissertações, protocolos metodológicos, processos de qualidade e manuais técnicos.
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