Nesta sexta-feira (29), imagens de cenas chocantes que mostram o caos na saúde pública viralizaram na internet. Desta vez, um vídeo mostra corpos acumulados no necrotério do Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista-RR, que atende exclusivamente casos de coronavírus.
- Pará confirma dois casos da nova variante da Covid-19
- Mutação do novo coronavírus pode reinfectar quem já teve Covid-19
No vídeo gravado na única unidade de todo o estado para tratar casos graves da Covid-19 é possível ver ao menos 12 corpos ensacados.
As imagens são fortes. Assista:
AVISO DE GATILHO EMOCIONAL:
— David Miranda (@davidmirandario) January 30, 2021
Corpos embalados em sacos plásticos e fita adesiva estão se empilhando no necrotério do Hospital para Covid-19 em Roraima.
A pandemia era inevitável, mas chegar nessa situação é INACEITÁVEL! #ImpeachmentBolsonaroUrgente pic.twitter.com/tbtghc2upy
O presidente do sindicato das empresas funerárias de Roraima e administrador do cemitério Campo da Saudade, Anselmo Martinez, afirmou que houve um acumulo porque apenas duas funerárias estão habilitadas a transportar vítimas do coronavírus no estado.
“Uma das coisas que pode acontecer é o hospital ficar travando a liberação dos corpos. O cemitério está preparado para receber até 30 corpos simultaneamente, recebemos e vamos distribuindo ao decorrer do dia”, disse.
- Nova cepa que surgiu em Manaus pode tomar o país nas próximas semanas, afirma infectologista
- Médico suspeito de matar pacientes com Covid para liberar leitos é preso
Já ainda de acordo com o jornal, a Sesau afirmou que as imagens não “condizem com a realidade de mortos registrados em Roraima”, porém não explicou porque os corpos estavam no necrotério, e reafirmou que foram registrados seis óbitos na quinta.
Com 73.654 casos de infectados pelo novo coronavírus e 849 mortes confirmadas pela doença, a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Rosa Leal, disse que o estado vive um colapso na saúde, porque, mesmo tendo abastecimento de oxigênio, faltam profissionais e respiradores.
“Temos que entender que estamos enfrentando neste momento um vírus que tem transmissibilidade muito maior, uma letalidade maior e que não está com preferência por grupos de risco, está contaminando pessoas jovens e saudáveis, que acabam indo a óbito”, reforçou ao G1.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar