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ESTUPRO CULPOSO

Prioli compara caso Mari Ferrer com Lula e não discorda da decisão

Segundo Prioli, a discordância do resultado do caso deveria ser em relação à conclusão de que não há provas o suficiente para concluir pelo estupro de vulnerável, e não ao juiz que absolveu o acusado.

Imagem ilustrativa da notícia Prioli compara caso Mari Ferrer com Lula e não discorda da decisão camera Reprodução Instagram

A apresentadora Gabriela Prioli causou indignação ao afirmar que não discorda da decisão de “estupro culposo” no caso Mariana Ferrer na tarde desta terça-feira (3). A apresentadora, que também é formada em Direito, publicou uma análise sobre o caso que causou indignação nacional. Prioli pediu aos seguidores mais razão e menos emoção para analisar o caso.

Em uma sequência de publicações em seu Instagram durante uma pausa das gravações, a especialista analisou o vídeo do julgamento da vítima que foi divulgado hoje: "Os trechos destacados na sentença no vídeo que eu vi falam em erro de tipo. O erro de tipo fala o que está previsto no artigo 20 do Código Penal. O artigo fala que o erro exclui o dolo (a intenção) e permite a responsabilidade por crime culposo, se previsto em lei".

Juiz determina “estupro culposo”, gera revolta no caso Mari Ferrer e vítima é humilhada no julgamento. Assista!

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Portanto, segundo Gabriela, o argumento não prevê a criação de um novo crime, o de estupro culposo, como muitos pensavam, mas sim inocenta o acusado.

Segundo Prioli, a discordância do resultado do caso deveria ser em relação à conclusão de que não há provas o suficiente para concluir pelo estupro de vulnerável, e não ao juiz que absolveu o acusado. "A crítica tá mal direcionada. Mas, lembrem, ainda assim, é preciso conhecer todo o processo: para discutir prova precisa conhecer a prova".

Gabriela Prioli continuou e chamou atenção de seu público para a coerência, comparando o caso da jovem estuprada com o da condenação do ex-presidente Lula.

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"Quando uma pessoa é identificada pela polícia como "autor" de algo é sempre uma suposição. Ainda não há sequer denúncia e durante o processo a acusação precisa ser provada. [...] Pensem aí num outro caso famoso, o do Lula. Tanta gente defendendo que ele não é culpado mesmo depois da opinião da polícia, do Ministério Público e do Judiciário em mais de uma instância e agora, nesse caso, a opinião da polícia é o suficiente?", questionou.

Depois de alguns minutos, Prioli publicou mais um story pedindo calma aos seguidores que discordaram dela. "Eu entendo que vocês, sem conhecimento técnico, achem difícil separar a emoção da razão nesse caso. Acreditem, eu me sensibilizo muitíssimo também, mas, como técnica, eu preciso trazer pra vocês a visão técnica", argumentou.

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