A paralisação forçada no calendário devido à pandemia de Covid-19 certamente foi um agravante entre os jogadores de ataque - não só do Clube do Remo. Contudo, para os artilheiros natos, jogador ‘raiz’ balança as redes em qualquer circunstância, independentemente da bronca. Quem destaca essa máxima é artilheiro pelo Leão Azul e por outras inúmeras agremiações, Edil Highlander, que destacou falta de comprometimento com a camisa 9 azul-marinho.
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“O que eu vejo são jogadores sem compromisso, sem responsabilidade de assumir o papel. Quando eu botava a camisa 9 eu sabia que o artilheiro era eu, que entrava para fazer gol. Hoje um jogar dá um chute e os caras já noticiam que é um craque. Não é assim que funciona”, entende o ídolo de Remo e Paysandu. “Hoje dão a camisa 9 para um meia-atacante ou criador. Na minha época só usava a 9 quem era artilheiro”, assegura.
Em comum, tanto Highlander quanto Mesquita, jogadores conhecidos pelo faro de gol e agilidade na pequena área, repassaram dicas para o atual setor ofensivo azulino com base na experiência vitoriosa e imponente de cada um. “Tem que treinar muito, se dedicar. Eu me dediquei e me preparei muito para aquilo. Hoje já não visam tanto empenho, já visam dinheiro. São vários fatores que te levam a isso, mas o treinamento nunca vai ser comprado ou substituído”, frisou Edil.
Mesquita, por sua vez, seguiu no mesmo embalo. “A dica que eu dou é: onde vocês sejam mais carentes, como passe curto, passe longo, cabeceio, tempo de bola, que treinem em exaustão. Só as repetições podem melhorar seus rendimentos em campo”, ponderou.
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