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Robson Melo assume o comando da Tuna e quer a elite

A Federação Paraense de Futebol (FPF) já definiu o formato da disputa e as chaves da segunda divisão do Campeonato Paraense, que inicia dia primeiro de novembro e vai até 13 de dezembro. A competição contará com 20 clubes, divididos em quatro chaves de ci

Imagem ilustrativa da notícia Robson Melo assume o comando da Tuna e quer a elite camera Montagem do plantel tunante será criteriosa, segundo o novo técnico do clube | Luis Carlos Santos/Tuna

A Federação Paraense de Futebol (FPF) já definiu o formato da disputa e as chaves da segunda divisão do Campeonato Paraense, que inicia dia primeiro de novembro e vai até 13 de dezembro. A competição contará com 20 clubes, divididos em quatro chaves de cinco equipes. Entre eles, os olhares mais uma vez estarão voltados para a Tuna Luso, que apresentou seu novo treinador, Robson Melo.

Aos 42 anos, Melo estava com o preparador físico até a metade do ano passado, quando assumiu o comando do Bragantino na Série D e levou o Tubarão a uma boa campanha. Esse ano, deixou Bragança e foi a Paragominas, onde levou o PFC até a semifinal do Parazão. Agora, reconhece que pegou o maior desafio da ainda recente carreira de treinador.

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“Quando me ligaram topei logo esse desafio. Era um sonho que tinha desde 2017. É o maior desafio da minha carreira até aqui”, afirma o treinador, que considera a atual situação da Lusa, sem disputar a elite estadual desde 2013, inadmissível. “Essa situação da Tuna fere a história do futebol paraense”, completa Melo.

A Lusa está na Chave A3 da Segundinha, ao lado de Pedreira, Pinheirense, Caeté e União Paraense. O novo treinador cruzmaltino falou sobre a chance que teve, a possibilidade de uma maior repercussão na carreira com uma boa campanha no clube e a necessidade de um novo tempo no Francisco Vasques.

P: A Tuna sempre foi conhecida pela base forte, revelando alguns dos principais jogadores do futebol paraense. Como estão as categorias menores do clube e como pinçar bons talentos para o profissional?

R: A base estava parada por causa da pandemia, o que atrapalha um pouco a formatação do plantel. Pedi para chamarem os meninos do sub-20, relatórios da base e também pedi amistosos e jogos-treinos para observar e ver o que posso aproveitar no profissional. A Tuna sempre foi forte na base, tem uma estrutura boa e preciso ver o que tem ali.

P: Nas últimas edições da Segundinha a Tuna montou “sucatões” e se deu mal, com jogadores sem comprometimento com o clube. Qual será a política de montagem do elenco em 2020?

R: Tenho que pegar jogadores que não estejam comprometidos com outros clubes, não ouvir empresários que visem apenas o lucro e procurar profissionais que tenham identificação com a instituição e com a profissão. Esse erro não vamos mais cometer. O cuidado para montar o elenco vai ser muito grande.

P: Existe uma expectativa muito grande de boa parte da torcida paraense quanto a um retorno da Tuna. Você sentiu isso nos dias seguintes ao anúncio do teu nome como treinador?

R: Senti muito isso. Sou de Belém e conheço muito bem a história da Tuna. Sinto isso não só de torcedores tunantes como de torcedores de outros clubes. Há uma ansiedade da Tuna voltar a ser grande, ser relevante na disputa do futebol profissional. Tenho sentido uma positividade muito grande e isso traz bons fluídos para o trabalho.

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P: Até ano passado você estava como preparador físico e teve que assumir o comando técnico do Bragantino. Era algo planejando na tua vida ou foi uma guinada na carreira?

R: Estava me preparando com cursos e qualificações para iniciar a carreira de treinador em 2020. Mas apareceu a oportunidade no ano passado, com uma situação difícil na Série D. Conseguimos nos classificar e tivemos uma boa campanha. Já tinha passado por vários setores de uma comissão técnica, de preparador físico, fisiologista, analista de desempenho, supervisor, então já vinha pensando em dar esse passo para me tornar treinador. Para mim foi muito oportuno. Agora é ter uma boa sequência e sempre me atualizar com estudos, pois os profissionais locais nem sempre são valorizados como se deve.

P: Uma boa campanha da Tuna pode servir para dar uma maior visibilidade à sua carreira. É algo que pesou também para aceitar o convite?

R: É provavelmente o maior desafio da minha carreira e um divisor de águas na projeção que posso ter. Culturalmente a Tuna é muito forte, com títulos relevantes, inclusive dois nacionais. O trabalho da Tuna visa resultados imediatos, mas podemos fazer um trabalho que gere frutos para que a Tuna volte a disputar para conquistar os títulos. Se eu conseguir isso, ao mesmo tempo consigo mostrar meu trabalho.

Montagem do plantel tunante será criteriosa, segundo o novo técnico do clube
📷 Montagem do plantel tunante será criteriosa, segundo o novo técnico do clube |Luis Carlos Santos/Tuna
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