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POLÍCIA

Entidades do Marajó fazem denúncias para MPF

Representantes de entidades sociais marajoaras estiveram reunidas no Ministério Público Federal (MPF), na tarde desta sexta-feira (9), para debater a questão da segurança das navegações e dos portos de Belém e do Marajó. Ao Procurador Federal Patrick Col

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Representantes de entidades sociais marajoaras estiveram reunidas no Ministério Público Federal (MPF), na tarde desta sexta-feira (9), para debater a questão da segurança das navegações e dos portos de Belém e do Marajó.

Ao Procurador Federal Patrick Colares, as lideranças marajoaras denunciaram o descaso com a população e a rotina de insegurança e mortes nos rios. Entre as reivindicações apresentadas, estão o combate à grande quantidade de portos e empresas clandestinas na orla de Belém e do Marajó, a intensificação da fiscalização do trânsito de pessoas e mercadorias, e a obrigatoriedade de lista de passageiros nominal, para evitar abusos por parte das empresas.

A reunião com o procurador teve início às 14h, e terminou por volta das 18h. Segundo as entidades, o Procurador Federal prometeu analisar cada uma das denúncias para agir dentro da competência da procuradoria federal. Ne próxima semana, o movimento irá buscar reuniões também com a Procuradoria do Estado.

Leia também: População do Marajó quer segurança em viagens

“Nós fizemos nosso papel como cidadãos, relatamos as denúncias e esperamos que não esperem outra tragédia para começar a agir. O governo do estado está em uma inércia, e precisa assumir sua responsabilidade”, afirma Dário Pedrosa, Professor e membro da entidade Acorda Marajó, uma das presentes na reunião desta tarde.

O grupo também está articulando uma audiência pública que deve ser realizada na próxima semana, envolvendo todos os órgãos do Governo, tanto estadual, como federal, que atuam na área da segurança e portos.

“Hoje expressamos nossas denúncias para um servidor federal, mas vamos intensificar as ações, lutar até a última gota para o governo sair da inércia, não podemos mais deixar que tragédias aconteçam, e não apenas isso, tráfico de drogas e armas, ações de piratas, tudo isso é reflexo dessa falta de regulamentação do estado”, explica Dário.

FALTA DE FISCALIZAÇÃO

Um dos casos que ganhou destaque nesta semana foi o de uma embarcação que sofreu um acidente e naufragou na baía do Marajó, próximo ao município de Ponta de Pedras, localizado no Arquipélago do Marajó, na tarde da última quarta-feira (7).

A capacidade da embarcação seria para 70 pessoas, mas não se sabe quantos passageiros estavam no momento do acidente.

“Dez pessoas estão desaparecidas, acreditamos que estejam dentro da lancha desaparecida. Em 2016 completam-se 28 anos da tragédia com o barco Correio do Arari, que matou 69 pessoas em 1988. De lá para cá, nada mudou, não podemos cruzar os braços”, relata Dário.

Ponto de Informação

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do município de Ponta de Pedras montaram um posto exclusivo para o atendimento às famílias dos desaparecidos e para a veiculação de novas informações sobre as buscas. Dez pessoas ainda continuam desaparecidas.

(DOL)

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