FIV Aids Felina e FeLV: conheça as doenças e aprenda a prevenir seu pet

Os apaixonados por gatos devem ficar atentos as doenças FIV e FeLV. A médica veterinária Thaís do Amaral explica que vírus da imunodeficiência felina (FIV), também conhecido Aids felina por conta da semelhança com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diminui a capacidade do organismo de combater doenças, ou seja, reduz a imunidade.

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Segundo a veterinária, o vírus em si não é letal, mas qualquer gripe simples pode se tornar um verdadeiro pesadelo da noite para o dia, já que o gato não tem como combatê-la de maneira eficiente. E é aí que mora o perigo: doenças que não seriam tão graves se tornam letais.

O FeLV (Vírus da Leucemia Felina) também afeta o sistema imunológico do gato, deixando-o fraco e possibilitando o desenvolvimento de duas ou mais doenças que podem levar à morte. Além disso, o vírus pode causar câncer nas células sanguíneas (leucemia).

“O grande perigo do FIV e FeLV é que elas podem passar anos no organismo do gato sem que você saiba. E quando o diagnóstico é feito, pode ser tarde demais. A maior arma contra elas é a informação, saber que seu peludo é portador e saber detectar os sinais de problemas precocemente podem salvar a vida dele”, ressalta Thaís.

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Segundo a especialista, ambos os vírus são transmitidos de um gato para outro. O FIV, como a AIDS humana, é transmitido pelo ato sexual ou por contato sangue, principalmente por brigas e mordidas. Já a FeLV é muito mais fácil de ser transmitida, pois o felino é infectado pela saliva e pelo contato próximo, inclusive pela caixa de areia, pelo pratinho de comida ou de água, e também por brigas e mordidas.

“Tanto a FIV como a FeLV não são transmitidas para outras espécies de animais e nem para o ser humano, porém por se tratarem de doenças imunossupressoras, os gatos estão mais propensos a dissipar agentes zoonóticos no ambiente humano. Então, cuidar da saúde do seu pet, significa indiretamente estar cuidando da saúde de todos”, reforça Thaís.

SINTOMAS DAS DOENÇAS

Na fase inicial da doença FIV, o gato pode ter febre, aumento dos gânglios linfáticos e aumento da chance de contrair infecções intestinais e cutâneas. Tudo isso pode acontecer num período de 4 a 6 semanas após o contágio.

Assim como a FIV, a FeLV também compromete a imunidade do gato, e por isso pode-se observar diversos sintomas, como perda de peso, anemia, depressão, tumores, dificuldades respiratórias, febre, anorexia, problemas nas gengivas, problemas estomacais e mucosas alteradas na região dos olhos e de órgãos como rins, baço e fígado (que ficam aumentados).

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Para diagnosticar o seu bichano é importante levá-lo com frequência ao veterinário e relatar qualquer coisa que tenha notado de diferente. O veterinário poderá fazer um teste rápido na hora da consulta ou solicitar outros métodos, como o PCR.

Segundo a veterinária, infelizmente, nenhuma das duas doenças tem cura. Com isso, os tratamentos de ambas são focados em aumentar e controlar a imunidade dos gatos, para que não contraiam outras doenças, e também do tratamento dos sintomas.

Na FeLV, por exemplo, em muitos casos é recomendado a transfusão sanguínea e a quimioterapia, que podem ajudar bastante e prolongar a vida do animal, de acordo com a veterinária.

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Segundo a especialista, medicações para aumentar a imunidade e o apetite também são utilizados, assim como uma alimentação de qualidade para mantê-lo forte. A prevenção para ambas enfermidades, depende de um conjunto de fatores. Como as duas doenças “passam” de um gato para outro, a melhor forma de proteção é evitar o contato com gatos portadores, ou seja, evitar que o felino tenha acesso à rua.

A veterinária ressalta também, a importância de ao adotar um gato, certificar de que ele não é FIV positivo ou FeLV positivo antes de apresentá-lo ao gato, caso você já tenha.

(DOL)