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Você sabia que gatos podem ter câncer de pele?

Com a chegada do verão os dias consequentemente ficam mais quentes e, assim como nós humanos, os gatos precisam proteger sua pele. Para esclarecer algumas dúvidas, o DOL conversou com a médica veterinária Thaís Cavalcante. A causa mais comum do aparecime

Com a chegada do verão os dias consequentemente ficam mais quentes e, assim como nós humanos, os gatos precisam proteger sua pele. Para esclarecer algumas dúvidas, o DOL conversou com a médica veterinária Thaís Cavalcante.

A causa mais comum do aparecimento do câncer de pele é a exposição repetitiva e prolongada ao sol. “Os felinos gostam bastante de banho de sol, mas os tutores tem que ficar de olho nas áreas mais vulneráveis: pontas das orelhas, pálpebras, lábios, focinho e têmporas (aquela área acima dos olhos onde os pelinhos dos gatos são mais escassos)”, ressaltou a veterinária.

Thaís Cavalcante explica que o carcinoma de células escamosas (CCE) é o mais comum em gatos, mas também pode acometer cavalos, bovinos, ovelhas e caninos. CCE é um tumor cutâneo, localmente invasivo que pode causar metástase em linfonodos regionais e pulmões. É valido ressaltar que gatos de pelagem branca tem maior predisposição à doença.

“A maior incidência ocorre em gatos de pelagem clara, idosos (a partir de 7 anos de idade), nas áreas sem pigmentação ou hipopigmentadas. Os locais mais afetados são as extremidades das orelhas, lábios, pálpebras e focinho. A maior parte das neoplasias de pele em gatos é de caráter maligno e 20% delas se encontram na pele e nos tecidos subcutâneos”, comenta Thaís.

Ela completa detalhando que o local lesionado pode apresentar secreção purulenta e prurido, devido a infecção bacteriana, além de espirros, hemorragia nasal, ulceração e edema, quando as lesões ocorrem no plano nasal. Também pode ocorrer conjuntivite, quando o local da lesão for nas pálpebras.

O diagnóstico da doença é feito a partir de uma consulta com o médico veterinário que perguntará sobre histórico clínico do animal e fará a verificação das lesões macroscopicas. Após esse primeiro momento o profissional poderá solicitar uma citologia oncótica ou biopsia da lesão. “O diagnóstico precoce é indispensável para um tratamento favorável a recuperação, pois caso a doença esteja em um estágio muito avançado ou em metastase a indicação é a eutanásia”, afirma a médica.

Thaís explica que os estudos avançaram bastante e que existem várias opções de tratamento, incluindo cirurgia, radioterapia, terapia fotodinâmica, quimioterapia e criocirurgia. A escolha do tratamento depende do histórico, estado geral do paciente, cooperação e aceitação do proprietário, visto que certos tipos de tratamentos envolvem efeitos colaterais e também quanto as modificações estéticas. A localização e estágio do tumor também devem ser considerados, assim como a disponibilidade de equipamentos e medicamentos.

Com o avanço dos estudos, hoje no mercado pet existem opções de protetor solar que podem ser excelentes como prevenção do câncer de pele. “Deve-se aplicar o protetor solar 20 ou 30 minutos antes da exposição solar. O uso em gatos não é indicado ao redor dos olhos, nariz e boca”, explica a veterinária.

Além dos produtos bloqueadores de raios solares, o uso de películas nas janelas anti-UV para evitar exposição solar, a partir das 10 horas até 16 horas, também são formas de prevenção.

(DOL)

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