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PM e organizadora negam fraude em concurso

Com prova marcada para domingo (31), o concurso da Polícia Militar (PM) do Pará passou a ser alvo de mensagens nas redes sociais sobre um possível adiamento do certame, ao mesmo tempo em que eram divulgadas, no Facebook e Whatsapp, informações sobre supos

Com prova marcada para domingo (31), o concurso da Polícia Militar (PM) do Pará passou a ser alvo de mensagens nas redes sociais sobre um possível adiamento do certame, ao mesmo tempo em que eram divulgadas, no Facebook e Whatsapp, informações sobre suposta venda de gabaritos. “Alguém a fim de passar no concurso?”, indaga um dos perfis, que chega a divulgar contato telefônico. Em um grupo no Whatsapp batizado de “cole show”, há a suposta negociação do gabarito por R$ 4 mil.

A Polícia Militar e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) - responsável pela realização da seleção - desmentiram qualquer tipo de vazamento do gabarito. Anteontem, a Fadesp já havia negado um possível adiamento da prova. Os perfis que ofereceram gabarito e anunciaram o adiamento estão sendo investigados pela Polícia Civil (PC).

Ontem, o delegado-geral Rilmar Firmino informou que não há indícios de vazamento. Segundo ele, a denúncia pressupõe uma tentativa de estelionato comandado por pessoas que querem vender falsos gabaritos nas redes sociais. “Pelo que apuramos, são perfis falsos que querem lucrar com gabaritos que não correspondem aos das provas”, afirmou.

Os responsáveis pelos perfis podem ser indiciados por estelionato. O delegado alertou que quem divulga os perfis também está cometendo crime e disse que ofertas nesse sentido devem ser repassadas à polícia. Em coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem, a direção da Fadesp garantiu que não há possibilidade de vazamento da prova e que a instituição está redobrando os cuidados para evitar fraudes eletrônicas.

SEGURANÇA

“Vamos usar detector de metais também na entrada e saída das salas. Além disso, utilizaremos, em parceria com a Polícia Civil, equipamentos de varredura digital”, informou o advogado da Fadesp, Danilo Araújo. O esquema de segurança inclui, ainda, a coleta de identificação digital dos candidatos nas provas e a guarda dos malotes pelas Forças Armadas.

A Polícia Militar disse que estará com uma sala de situação em cada município onde as provas serão realizadas. Em Belém, o monitoramento policial será no Centro Integrado de Operações (Ciop). “Mais de 2 mil policiais estarão espalhados pelos locais de prova e todas as denúncias serão apuradas pelas equipes de plantão”, garantiu o comandante-geral da PM, Alberto Campos.

CONCURSO

- São 105 mil candidatos concorrendo às 2.194 vagas oferecidas no concurso da Polícia Militar.
- A prova será aplicada nas cidades de Belém, Marabá, Santarém e Altamira. Ao todo, serão 180 unidades distribuídas nesses municípios.
- Para ajudar a monitorar tantos locais de prova, a Polícia Civil colocou à disposição o serviço de rastreamento de telefones, que auxiliará no combate ao uso indevido de equipamentos eletrônicos, como os celulares.
- O serviço de Inteligência da Polícia Civil e da PM estará em alerta para evitar as ocorrências.

(Leidemar Oliveira e Rita Soares/Diário do Pará)

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