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Ameaçado, quilombola consegue proteção federal

Sem conseguir apoio e segurança em Salvaterra, Marajó, o presidente da Federação de Comunidades Quilombolas do Pará, Paulo Oliveira, se reuniu na última segunda-feira (27) com o Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em Brasília-DF. Durante a

Sem conseguir apoio e segurança em Salvaterra, Marajó, o presidente da Federação de Comunidades Quilombolas do Pará, Paulo Oliveira, se reuniu na última segunda-feira (27) com o Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em Brasília-DF.

Durante a reunião foram tratados assuntos de interesse dos quilombolas, como ações do projeto "Plantando Para Viver Melhor", e o fortalecimento da federação nas ações em defesa das comunidades remanescentes de quilombolas em Salvaterra e municípios próximos.

Ameaçado de morte e sem apoio do Governo estadual, Paulo e a família foram para Brasília pedir segurança. Foto: Divulgação

Paulo também se reuniu com a ministra Luislinda Valois, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), e com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) para pedir maior proteção não somente para ele e sua família, como para as comunidades de remanescentes quilombolas do Pará.

Ameaças

No início de maio, o líder quilombola Paulo Oliveira, da Federação dos Quilombolas de Salvaterra, denunciou ao DOL estar sofrendo ameaças por parte do prefeito do município, Valentim Lucas de Oliveira (PSDB). Um Boletim de Ocorrência foi feito e, posteriormente, protocolado no Ministério Público do Pará para reforçar a denúncia e pedir proteção.

De acordo com Paulo, as ameaças seriam retaliações por ele ter feito denúncias de corrupção. Dentre essas denúncias, destaque para as condições precárias em que se encontra uma escola quilombola da comunidade. Ainda segundo o líder quilombola, a obra estaria orçada com altos valores, porém, o prédio permanece completamente deteriorado.

Na época, o Ministério Público Federal (MPF) requisitou à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) que assegure a proteção policial em caráter emergencial para o líder quilombola Paulo Oliveira, que veio a Belém com a família fugindo de ameaças de morte.

Apesar do pedido e de uma suposta autorização para sua proteção, nada foi feito e, praticamente uma semana depois, nada mudou. Paulo também informou que seguia "sitiado" em sua residência, com esposa e a filha. "Não me sinto seguro nem para ir em outra rua, imagine para ir a Belém novamente para pedir proteção", lamentou.

Em maio, a reportagem do DOL entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado para saber se alguma equipe já havia sido destacada para proteger o líder quilombola e sua família e com a Prefeitura de Salvaterra para saber o posicionamento oficial sobre o caso e com o Ministério Público sobre a denúncia, mas os pedidos não foram respondidos.

(DOL)

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