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Três relatos contra a violência do tráfico humano

A equipe de reportagem lembra que chegar ao final das reportagens premiadas exigiu transpor vários obstáculos. “Das 11 mulheres, que conversamos, apenas três concordaram em falar sobre o assunto. Elas entenderam a importância de se expor e mostrar à socie

A equipe de reportagem lembra que chegar ao final das reportagens premiadas exigiu transpor vários obstáculos. “Das 11 mulheres, que conversamos, apenas três concordaram em falar sobre o assunto. Elas entenderam a importância de se expor e mostrar à sociedade tudo o que elas passaram”, pondera Wagner Almeida. Um terceiro membro da equipe, o motorista Marivaldo Carvalho, foi crucial na apuração dos relatos. “Encaramos rio brabo, pegamos rabeta, mas no final deu certo, pois a equipe toda estava bem integrada e isso é muito importante”, comenta Wagner.

Mesmo com a proposta das reportagens aprovadas pelo diretor de redação do DIÁRIO, Klester Cavalcanti, em uma sexta-feira, na hora do fechamento do jornal, um questionamento foi feito ao fotógrafo. “No livro, as personagens estavam identificadas como pedras preciosas. Mas o diretor de redação disse que era preciso mostrar rostos, dar nomes às fotos”, relembra Wagner. Para Klester Cavalcanti, o trabalho jornalístico de denúncia precisa identificar relatos, pois isso garante credibilidade ao conteúdo apresentado. “Para dar força ao trabalho tem de mostrar o rosto e o nome do denunciante. Se não, fantasia”, justifica Cavalcanti.

O diretor de redação do DIÁRIO diz que o prêmio foi recebido de forma muito gratificante. “Estou muito feliz. Tenho apenas 4 meses no cargo e nós já fomos premiados”, comemorou o jornalista, que acredita no potencial dos profissionais da casa. “Queremos isso: que os jornalistas tragam ideias boas”.

O Prêmio de Reportagens sobre Trabalho Sexual e Exploração Sexual é uma realização do Projeto SUSO II e Movimento República de Emaús, através de seu Centro de Defesa da Criança e do Adolescentes (Cedeca-Emaús) - com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (SINJOR-PA) e patrocínio da Icco Cooperação. O objetivo é reconhecer e estimular a produção de reportagens que retratem o trabalho sexual de adultos e também denunciem e combatam a exploração sexual de crianças e adolescentes - incluindo o tráfico humano.

O edital distribuiu R$ 12 mil aos premiados, eleitos entre jornalistas com registro profissional, com diploma. Os trabalhos foram divididos nas categorias mídia impressa; televisão ou audiovisual independente e reportagem multimídia (web) ou mídia alternativa. A equipe do DIÁRIO foi premiada com R$ 4 mil pela reportagem.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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