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Trotes e virais causam prejuízos à população

Após a morte do militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, o Pet, em novembro do ano passado, uma onda de mensagens sobre ameaças de invasão a colégios e exposição de imagens de cadáveres de tragédias ocorridas em outras cidades brasileiras invadiram as

Após a morte do militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, o Pet, em novembro do ano passado, uma onda de mensagens sobre ameaças de invasão a colégios e exposição de imagens de cadáveres de tragédias ocorridas em outras cidades brasileiras invadiram as redes sociais com se estivessem ocorrendo na capital paraense, alarmando a população.

Virais como este e trotes são prejudiciais, alerta Centro de Operações Integradas da Polícia (Ciop). Só no ano passado, das 3.691.332 denúncias, 1.559.127 eram trotes, o equivalente a 42% dessas ligações.

“É lamentável que ainda nos deparemos com situações deste tipo. Cada chamada gera uma movimentação, uma ação de emergência que mobiliza uma equipe inteira de profissionais. Porém, mais do que um transtorno aos órgãos de segurança e de emergência médica, o trote prejudica o cidadão que realmente precisa de um socorro imediato e não pode ser atendido a tempo, pois a equipe está ocupada com uma chamada falsa”, ressalta o delegado Neivaldo Silva, da DIOE.

No Dia da Mentira, comemorado em 1º de abril, o Samu 192 vê o número de trotes se intensificar. De acordo com dados da central telefônica do Samu, o serviço recebeu, em média, 235 chamadas por dia de janeiro a março de 2015 e somou 7.712 trotes nesses meses. Isso equivale a quase um terço do total de ligações, tendo como consequência a impossibilidade de atender pessoas que realmente precisam do serviço, sob risco de virem a óbito.

Segundo o delegado, esse tipo de situação é cabível de punição. “Ela está prevista no código penal pelo Artigo 340, que trata da falsa comunicação de crime ou contravenção, infração cuja sentença pode ir de um a seis meses de prisão, além de um Termo Circunstanciado de Ocorrência”.

OUTROS CASOS

No início do mês de março, um falso alerta de uma suposta enfermeira que estaria infectando pessoas com o vírus HIV em Belém se espalhou pelas redes sociais e grupos do aplicativo Whatsapp.

No texto sobre a suposta enfermeira, uma pessoa informa que, no centro de Belém, pedestres estariam sendo abordados por uma mulher vestida como uma profissional de saúde. Sob o pretexto de fazer a verificação do nível de açúcar no sangue, ela estaria infectando os desavisados com o vírus HIV. Para dar veracidade à informação, a mensagem dizia, ainda, que a informação veio do Hospital Souza Aguiar – localizado na cidade do Rio de Janeiro – e foi repassada pelo Tenente Steil, lotado no 4º Batalhão da Polícia Militar do Pará.

Contudo, o tal alerta não passava de um "trote" virtual, desmentido pela Polícia Militar, Militar, que atesta nunca ter recebido comunicação alguma sobre o assunto e desconhece o policial citado.

Outro caso que ganhou bastante repercussão nas redes sociais, foi uma mensagem que alertava as mulheres para tomarem cuidado com um estuprador que estaria agindo por bairros de Belém. A foto de Rafael Silva ia junto com a imagem. Ele precisou recorrer à Delegacia de Crimes Tecnológicos para desmentir os boatos.

(DOL com informações da Agência Pará)

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