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POLÍCIA

Onda de violência movimenta redes sociais

A onda de violência e o registro de várias mortes ocorridas desde a noite desta terça-feira (4), em Belém, após a morte do cabo Figueiredo, da Polícia Militar, leva caos aos internautas paraenses: vídeos, comentários, fotos e áudios são compartilhados nas

A onda de violência e o registro de várias mortes ocorridas desde a noite desta terça-feira (4), em Belém, após a morte do cabo Figueiredo, da Polícia Militar, leva caos aos internautas paraenses: vídeos, comentários, fotos e áudios são compartilhados nas redes sociais sobre o assunto.

Foi pelas redes sociais que começaram as primeiras ligações entre os crimes, já que ao menos quatro deles apresentavam características semelhantes, todas de execução. Esta informação é confirmada pelo próprio Comando Geral da Polícia Militar.
Umas das informações mais compartilhadas, inclusive, é a de uma convocação feita por Rossicley Silva, que se identifica como sargento da PM, em página do Facebook.
"Amigos o nosso irmãozinho Pet (cabo Figueiredo) acabou de ser assassinado no Guama estou indo espero contar com o máximo de amigos vamos dar a resposta sgt Rossicley (sic)”. “Cabo Figueiredo da Rotam e Cateano da COE Esso naoe hora pra perguntar se desloquem pra la (sic)”. Uma gravação também muito compartilhada seria de um bandido, comemorando a morte de Pet, apelido de Antônio Silva, cabo da Rotam assassinado. Em outra gravação compartilhada, um suposto policial militar alerta moradores da Terra Firme, Guamá e Canudos a não saírem de casa porque “será feita uma limpeza na área” e que nenhum “coronel das galáxias” vai segurá-los.
Devido aos oito assassinatos - confirmados até agora, durante a noite e madrugada nos bairros da Terra Firme, Guamá e Jurunas, apontados como retaliação da polícia ao assassinato do PM, o material trocado por internautas e usuários de celular deixa muitas pessoas assustadas.
Para a internauta Jhennyffer Oliveira, a preocupação principal foi com os trabalhadores do horário noturno e por isso criticou a postura da polícia. "Atiram primeiro e perguntam depois, bela maneira de investigação. Se fosse pai de família isso não iria acontecer aí os moradores não podem ficar tranquilos com essa situação principalmente quem tem familiares que chegam tarde do serviço e faculdade. PM's essa não é a melhor maneira de da segurança pública ao povo", comentou.
Já Fabiano Araújo, pede maior investimentos do governo em educação. "O governo tem que investir em educação, isso é o fruto de um descaso social, pois o jovem que não tem oportunidades para ter uma educação de qualidade acaba enveredando para o mundo do crime e em vez de escolas o governo acaba tendo que construir presídios", desabafou.
MEDO
Seja pelo Facebook, ou aplicativos como o WhatsApp vários vídeos circulam e mostram algumas das mortes ocorridas na noite de ontem. Apesar de muitos vídeos estarem sendo questionados quanto à data do acontecimento dos crimes, eles ajudaram a reforçar o sentimento de pânico. Os comentários refletem principalmente o medo da população. "Meu Deus! A vida não vale mais nada. Que selvageria. Estamos entregues à própria sorte. Antes de sairmos de casa, temos que nos despedir de nossos familiares porque não sabemos se voltaremos a vê-los", diz Ione SIlva.
"Meu Deus hoje Belém está um terror, quando essas guerras vão acabar? Senhor proteja nossas famílias por que as maiores vitimas somos nós", clama Apollo David.
"Belém está em pânico com esses acontecimentos, principalmente com a massiva divulgação de material que até o momento não se sabe se é "falso ou verdadeiro". Há também relatos de invasão à Universidade Federal do Pará e vandalismo nos transportes coletivos, a quem diga que o "toque de recolher" é real e a população teme pela própria segurança, população sofre a míngua com a falta de segurança ignorado pelo governo do Estado", lamenta Felipe Cavalcante.
(DOL)
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