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Nove anos após ser condenado por Moro, Beira-Mar repete tráfico em presídio federal

O traficante mais famoso do país, Luiz Fernando da Costa, ou simplesmente Fernandinho Beira-Mar, completa nesta terça-feira (18) 11 anos cumprindo pena no sistema prisional federal brasileiro. Entretanto, estar dentro da prisão não significou o fim das at

O traficante mais famoso do país, Luiz Fernando da Costa, ou simplesmente Fernandinho Beira-Mar, completa nesta terça-feira (18) 11 anos cumprindo pena no sistema prisional federal brasileiro. Entretanto, estar dentro da prisão não significou o fim das atividades criminosas. Em 2008, ele foi condenado pelo juiz Sérgio Moro por comandar, de dentro do presídio, uma quadrilha de tráfico de drogas. Em 2017, nove anos depois, Beira-Mar foi flagrado novamente, em um esquema quase idêntico.

Desde 2002 preso, Beira-Mar era constantemente trocado de presídio, por comandar esquemas de tráfico e mesmo homicídios de dentro de celas. Em 2006, foi transferido para o recém inaugurado presídio federal de Catanduvas, no Paraná, que tinha o objetivo de isolar líderes de facções criminosas, para que perdessem influência sobre os subordinados.

Em novembro de 2007, a Operação Fênix, realizada pela Polícia Federal, descobriu que o traficante continuou a comandar uma quadrilha de pelo menos 35 membros logo após ser transferido para o sistema penitenciário federal. Ele traficava cocaína e maconha do Paraguai e Bolívia, com o auxílio da esposa, Jaqueline Moraes da Costa, e do advogado, João José Kolling, que desapareceu em junho de 2007. Na ocasião, a PF chegou a indicar Beira-Mar pela morte do advogado. O traficante ainda vendia gado e investia em empresas como parte de um esquema para lavar o dinheiro.

Em agosto de 2008, o juiz Sérgio Moro condenou novamente Beira-Mar, dessa vez a 29 anos e oito meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de tráfico de drogas e de armas, além de lavagem de dinheiro. A partir de então, Fernandinho foi transferido de presídio algumas vezes, após ser identificado esquemas de troca de bilhetes entre ele e pessoas de fora do presídio.

Em maio deste ano, nove anos após a condenação por Sérgio Moro, a PF deflagrou a Operação Epístolas, que indentificou novo esquema criminoso envolvendo o traficante. No atual esquema, ele liderava uma quadrilha de quase 30 pessoas, incluindo a própria irmã, que auxíliava na comunicação entre o preso e os subordinados. Na ocasião, 24 pessoas foram presas.

Devido ao esquema descoberto na operação, o Ministério da Justiça suspendeu as visitas íntimas em presídios federais. A medida tem validade até o final deste mês. Para especialistas em segurança pública, a proibição de visitas íntimas em presídios federais é um medida básica para prevenir crimes como o de Beira-Mar.

(Com informações do UOL)

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