A American Geophysical Union e uma equipe de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill divulgou essa semana os resultados dos estudos sobre relatos de ruídos de explosões não identificados vindos do céu em algumas cidades nos Estados Unidos registrados no mês passado.
De acordo com a imprensa local, esses barulhos, que algumas vezes são acompanhados por terremotos, são normalmente descritos por testemunhas como um som de assobio ou de trovão. E, segundo os especialistas, estão relacionados a baixas temperaturas. Porém, muitos moradores ficaram assustados com o fenômeno e nas redes socais, muitos internautas chegaram a afirmar que o barulho misterioso serio o anúncio da "volta de Jesus" na Terra.
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A pesquisa foi feita em virtude de um número incomum de relatos desse tipo de ocorrência em todo o mundo. Entre elas, há o registro de um ruído semelhante à respiração do Darth Vader, ouvido por pessoas em Bratislava, na Eslováquia, e um estrondo inexplicável percebido por moradores do Texas.
No entanto, a maioria desses relatos foi explicada pelo silêncio profundo ocorrido durante o bloqueio social determinado pela pandemia da covid-19, quando muitos sons meteorológicos de fundo, como ventos e trovões, deixaram de ser “abafados” pelo barulho do tráfego e das viagens.
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Segundo pesquisadores, os sons estrondosos não se limitam somente aos Estados Unidos: no delta do rio Ganges e baía de Bengala, na Índia, existem as “armas Bansal”; ou o ruído “yan” em Shikoku, no Japão; ou os “mistpouffers”, umas explosões ouvidas no oceano, através da névoa, na Bélgica.
SOM MISTERIOSO REGISTRADO NO TEXAS
Como houve uma frequência muito alta de relatos de ruídos na Carolina do Norte, os cientistas em Chapel Hill resolveram comparar todas as ocorrências desde 2013 com os recentes, EarthScope Transportable Array, uma ferramenta que registro dados sísmoacústicos.
Concluída a pesquisa, os especialistas não encontraram nenhum tipo de coincidência entre eventos e terremotos. Em entrevista ao site Live Science, Eli Bird, afirmou ser possível que se trate de um fenômeno atmosférico, e não “proveniente de atividade sísmica”.
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