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DO LIXO AO LUXO

Halloween: artesãos fazem decoração com material reciclado

Casal de artesãos mostra que dá pra fazer uma festa de Halloween descolada, sem gastar muito e, de quebra, proteger o meio ambiente.

Imagem ilustrativa da notícia Halloween: artesãos fazem decoração com material reciclado camera Casal de artesãos mostra que dá pra fazer uma festa de Halloween descolada, sem gastar muito e, de quebra, proteger o meio ambiente. E o resultado da decoração sempre chama a atenção de todos | Celso Rodrigues/Diário do Pará

O Dia das Bruxas, como é conhecido o Halloween no Brasil, é uma das festas mais populares da cultura norte-americana, celebrado tradicionalmente no dia 31 de outubro. Com a disseminação da cultura pop norte-americana pelo mundo, os brasileiros começaram a aderir à comemoração, onde costumes como decorar casas com enfeites assustadores e participar de festas à fantasia são mais comuns atualmente.

Em Belém, uma casa no bairro do Bengui foi toda decorada com essa temática. O casal de artesãos Camila Miranda, de 48 anos, e Lucas Freitas, de 49 anos, já monta a decoração de Halloween desde 2014 com materiais recicláveis. Curiosos e, principalmente, crianças, ficam encantados com os efeitos sonoros e os personagens característicos de um filme de terror que estão expostos na frente da casa.

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Camila Miranda trabalha com moldes de gesso e, há alguns anos, teve a ideia de transformar a própria casa em um cenário digno de filme de terror. Esse ano, ela e o marido resolveram incrementar a decoração interna e externa e começaram os preparativos mais de um mês antes da data. “Trabalhamos com moldes de gesso, de mãos e pés, de bebês, crianças e adultos para simbolizar esses laços de família. Mas na época do Halloween, a gente dá uma segurada nesse artesanato e se dedica, pelo menos, umas três semanas na produção desse material”, conta.

“A gente começa a circular todos os dias em busca de materiais recicláveis para compor a decoração. Como a gente sabe que fica acumulando entulho nesses lugares de reciclagem, a gente vai lá e pega. Os materiais que a gente mais capta são esponjas, papel, garrafa de pet, manequins quebrados e bonecas velhas”, explica.

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Ela conta que a tradição começou em 2014 quando os filhos eram crianças. “Começou porque a gente já tinha o hábito de fazer quando morávamos em São Paulo e nossos filhos eram crianças e gostavam muito. No começo era uma decoração simples, mas desde 2017, quando começou a acontecer a festa de Halloween do condomínio, começamos a passar a fazer uma programação aqui em casa. No dia que acontece a festa do condomínio, vêm muitas crianças fantasiadas para cá, vêm os primos, primas e amiguinhos de fora dos moradores”, disse.

“Nesse dia a gente faz brincadeiras de quebra-pote, a gente distribui mais de 200 pacotes de bombons para as crianças, só aqui na minha casa. Eles começam a circular a partir das 19h, uma loucura esse dia. Como eles vêm fantasiados, é uma coisa incrível. Eles são muitos mesmo. Aí ficam circulando no condomínio até mais ou menos meia-noite”, descreve.

A decoração feita por Lucas Freiras e Camila Miranda se destaca na vizinhança e atrai atenção de crianças e curiosos
📷 A decoração feita por Lucas Freiras e Camila Miranda se destaca na vizinhança e atrai atenção de crianças e curiosos |Celso Rodrigues/Diário do Pará

ARTE DO LIXO

A artesã conta que 70% do material utilizado na decoração é reciclável. “Cerca de 70% é de material reciclado, 30% não tem como fugir. No caso são os detalhes dos bonecos, como os olhos, a cabeça, e as mãos dos bonecos. Eu já tinha algumas coisas de outros Halloweens, mas a gente sempre compra coisa nova e também reciclamos, mas nosso gasto é bem mínimo com esses detalhes”, diz.

“A gente gosta de improvisar, de fazer arte do lixo, essa história de arte do lixo é muito impactante da nossa vida. Porque como a gente trabalha com artesanato que é sustentável, que tem uma memória significativa, que é pra eternizar, a gente entende que tem que ficar eterna. Então isso aqui não vai se destruir, não é um boneco que ano que vem eu tenha que jogar fora. E a gente tenta trabalhar com aquilo que é degradável e que não vai de jeito nenhum prejudicar. Por exemplo, a gente não usa balão na nossa decoração de jeito nenhum, porque a gente entende que faz muito mal ao ambiente. Depois que passar a data, a gente guarda tudo para o próximo ano”, conclui.

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