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NOVA ZELÂNDIA

Tempestade descobre navio do século 19 escondido na areia

O navio ficou completamente exposto depois que fortes chuvas removeram a areia que o manteve escondido todo esse tempo.

Imagem ilustrativa da notícia Tempestade descobre navio do século 19 escondido na areia camera Instrumento de navegação estava preso há 128 anos | Reprodução

Parece cena de cinema ou de desenho animado, mas o fato é real e aconteceu recentemente. Uma verdadeira relíquia saltou aos olhos para deleite de quem curte uma boa contação de histórias.

As fortes chuvas que atingiram a costa do estado australiano de Nova Gales do Sul esta semana fizeram com que um navio do século XIX, que encalhou durante uma tempestade produzida há quase 130 anos, fosse descoberto de forma inédita.

O navio não é bem uma novidade no local. Autoridades já sabiam de sua existência, mas desta vez a tempestade fez ele ser descoberto quase na totalidade. O naufrágio aconteceu em 1893 na praia principal de Woolgoolga, uma cidade ao norte de Coffs Harbour.

O navio ficou completamente exposto depois que fortes chuvas removeram a areia que o manteve escondido todo esse tempo.

O Buster , como o navio era chamado, viajou da Nova Escócia, no Canadá , para Woolgoolga em 1893 para carregar madeira serrada , e seu destino final era a Nova Zelândia.

O navio Buster encalhou há quase 130 anos

Segundo especialistas, antes de chegar ao destino o barco ficou encalhado na areia e nunca mais pôde ser removido.

As autoridades ambientais locais afirmaram que no dia do naufrágio "o mar estava tão agitado que a corrente da âncora foi arrancada do navio e arrastada para o mar". Diz-se que em 17 de fevereiro de 1893, os homens a bordo do Buster "temeram por suas vidas", mas "depois de lutar durante a noite, ficaram surpresos ao encontrar areia embaixo deles pela manhã". Como não conseguiram retomar a viagem, o Buster acabou se tornando um patrimônio da comunidade e confere à área mais um atrativo turístico.

Segundo os moradores, o navio "nunca esteve tão exposto". Enquanto isso, o arqueólogo Brad Duncan disse à ABC que é " um dos destroços mais bem preservados do mundo ".

Segundo os moradores da região, o barco nunca esteve tão exposto antes

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