Os restos mortais mumificados de um homem foram descobertos perto da união dos rios Rio Grande e Pecos no sul do Texas em 1937. A mumificação aconteceu devido ao clima árido da região e muitos estudos foram realizados no corpo, mas uma nova pesquisa revelou mais detalhes sobre sua morte.
De acordo com os arqueólogos, o indivíduo viveu no Texas entre mil e 1.400 anos atrás e sofria com a doença de Chagas, que fez com que seu sistema gastrointestinal fosse bloqueado por completo, causando uma constipação. Os pesquisadores apontam essa prisão de ventre como a causa de sua morte.
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Os exames concluíram que, o cólon do homem inchou pelo menos seis vezes o seu tamanho normal e, assim, ele não conseguia digerir alimentos. Isso fez com que ele ficasse desnutrido, mas sua família o alimentou de uma forma peculiar nos seus últimos meses de vida: com gafanhotos.
"Então, eles estavam dando a ele principalmente o corpo rico em fluidos - a parte selecionável do gafanhoto", explicou Karl Reinhard, da Universidade de Nebraska-Lincoln. "Além de ser rico em proteínas, era muito rico em umidade. Portanto, teria sido mais fácil para ele comer nos estágios iniciais de sua experiência de megacólon”, disse o especialista.
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