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Ilha de Mosqueiro se prepara para receber vacinas contra covid-19

O distrito, que fica a 70 Km de Belém, deve receber 420 mil doses da vacina.

Imagem ilustrativa da notícia Ilha de Mosqueiro se prepara para receber vacinas contra covid-19 camera Posto de Saúde tenta se estruturar para receber as doses. | Ascom Mosqueiro

A ilha de Mosqueiro já começou os preparativos para receber as primeiras doses da vacina contra Covid-19. Apesar da campanha ainda não ter um calendário fechado pelo Ministério da Saúde Brasileiro, uma comitiva da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) esteve na ilha na última sexta-feira (15), visitando o hospital geral e todas as unidades básicas e de referências da saúde da família. O objetivo era elaborar um relatório sobre a rede de atendimento e imunização da população.

O distrito, que fica a 70 Km de Belém, deve receber 420 mil doses da vacina. Assim como o seguido por todos os estados brasileiros, os grupos prioritários serão os idosos com idade acima de 80 anos, profissionais da saúde, da segurança pública, índios aldeados e quilombolas da comunidade de Sucurijuquara. Os demais grupos serão atendidos posteriormente.

A ilha de Mosqueiro apresenta oficialmente uma população de 50 mil habitantes e sofre grande fluxo migratório de pessoas que se deslocam pelos quatro cantos do balneário em busca de trabalho, moradia ou diversão. As áreas com maior fluxo de pessoas ficam mais afastadas do centro urbano e à margem da PA- 391, que dá acesso à ilha.

O primeiro local visitado pela comitiva, cujo secretário Maurício Bezerra fazia parte, foi o Hospital Geral, que é referência nos atendimentos de pequena e média complexidade a pacientes da ilha e da região ribeirinha circunvizinha. Nas unidades básicas de saúde e de referências de saúde da família, a comitiva encontrou problemas diversos como falta de médicos, de cirurgiões-dentistas, transporte de pacientes e de logística na rede de controle e registros das vacinações.

Na Unidade de Saúde de Urgência e Emergência da Baía do Sol, os servidores relataram que há meses o local não dispõe da rede internet. “É muito difícil porque com saúde não se brinca”, alertou Vânia Brito, servidora do local. O prédio da Unidade de Saúde é antigo, com instalações apertadas, desconfortáveis e quentes. Os exames de laboratório foram deslocados à parte urbana da ilha para evitar aglomerações.

Na unidade de saúde do bairro do Aeroporto faltam servidores para atender a demanda crescente. A comitiva passou ainda pelos postos de saúde das localidades de Sucurijuquara, Carananduba, Maracajá e Furo das Marinhas. A agente distrital Vanessa Egla considerou positiva a visita técnica. Ela solicitou ao secretário municipal de Saúde, Maurício Bezerra, a aquisição de câmaras frias para salas de vacinação, e uma ambulancha para atender as ocorrências da população ribeirinha. Ela vai aguardar o relatório técnico sobre o estado físico e profissional da rede municipal de saúde para tomar outras providências.

Por conta da pandemia, o balneário de Mosqueiro continua fechado para eventos de grande público. O uso de máscaras e de álcool em gel e o distanciamento social continuam obrigatórios nos espaços públicos. A coleta de lixo orgânico e de entulhos já foi normalizada e os serviços de capinação e limpeza dos canais foram solicitados à secretária municipal de Saneamento, Ivanise Gasparim.

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