O mês de outubro há alguns anos foi escolhido para representar e chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo de útero. Nesse mês tão relevante de conscientização do principal câncer feminino, é importante aproveitar a oportunidade para alertar também sobre outros cânceres ainda pouco disseminados que afetam muito as mulheres, como é o caso do câncer colorretal.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê 40.990 novos casos para cada ano do triênio de 2020-2022. A mais recente estimativa mundial aponta que ocorreram 800 mil casos novos de câncer colorretal nos últimos anos, sendo este segundo tumor mais frequente em mulheres.
“Durante a pandemia, com o isolamento social, muitas mulheres deixaram de fazer suas consultas médicas de rotina. Esse fato é muito preocupante, pois pode impactar no diagnóstico precoce de diversos tipos de cânceres prioritariamente femininos, fator fundamental para o sucesso do tratamento”, explica a oncologista Renata D’Alpino.
O câncer colorretal, ainda pouco conhecido e rodeado de tabus, se manifesta no intestino grosso, que é dividido em duas partes, o cólon e o reto. Tudo começa com alguns pólipos que podem ser identificados e retirados durante um simples exame de colonoscopia. Entretanto, caso não sejam identificados e retirados precocemente, esses pólipos podem aumentar lentamente até se tornarem tumores malignos.
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O diagnóstico precoce e correto é fundamental para o sucesso do tratamento, já que nem todos os cânceres colorretais são iguais. Quando o diagnóstico acontece em estágio metastático, a solicitação de testes específicos para biomarcadores, como o RAS, é fundamental, pois é capaz de identificar um tipo de alteração biológica importante que permite personalizar o tratamento e aumentar as chances de sobrevida dos pacientes.
É importante ficar atento aos sinais e sintomas do câncer colorretal: diarreia ou constipação frequentes; sensação de que o intestino não é completamente esvaziado, presença de sangue nas fezes, dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço no abdômen, cansaço e fadiga e perda de peso sem um motivo específico.
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