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Outubro Rosa: mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama

De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres pode ter a doença

Imagem ilustrativa da notícia Outubro Rosa: mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama camera Reprodução: Freepik

"Outubro Rosa" é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama. Esse movimento foi criado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, no início da década de 1990. Desde então, a data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e orientações sobre o diagnóstico precoce da doença e contribuir para a redução da mortalidade.

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres pode ter a doença. O ministério também informa que, no Brasil e no mundo, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, correspondendo a 25% dos casos novos da doença a cada ano. Esse percentual é de 29% entre as brasileiras. No Pará, até meados de setembro, foram registrados 198 novos casos de câncer de mama só este ano.

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Câncer de mama

O câncer de mama consiste em um tumor maligno que se desenvolve a partir de células da mama. Geralmente, ele começa nas células do epitélio que reveste a camada mais interna do ducto mamário. Mais raramente, o câncer de mama pode começar em outros tecidos, tais como o adiposo e o fibroso da mama.

O câncer de mama pode ser “in situ”, aquele em que ainda não há risco de invasão e metástase, com chances de cura de aproximadamente 100%. Mesmo os tumores invasivos (quando invadem a membrana basal da célula) podem ser curados se o diagnóstico for estabelecido em fase precoce.

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As alterações nos genes podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas. O câncer de mama hereditário corresponde a cerca de 5% a 10% dos casos, ou seja, quando existem parentes de primeiro grau com a doença. Portanto, 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.

As alterações genéticas, que são chamadas mutações, podem ser determinadas por vários fatores, entre eles: exposição a hormônios (estrogênios), irradiação na parede torácica para tratamento de linfomas, excesso de peso, ausência de atividade física, excesso de ingestão de gordura saturada e álcool.

Como identificar quando há alguma anormalidade da mama?

De acordo com a mastologista Camila Macedo é importante que a mulher observe seu corpo e saiba identificar de forma precoce os sinais. "O ideal é que o câncer de mama seja descoberto em fase sintomática, por isso mesmo que se estabelece as medidas de rastreamento, isto é, a mamografia a partir de 40 anos em mulheres que não tem sintomas de doenças mamárias.

Outubro Rosa: mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama
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Ainda segundo a mastologista, caso haja a identificação, é recomendado procurar um especialista. “Os sinais que a gente considera como de alerta para você procurar um médico, mesmo que não seja no período da realização da sua mamografia são: nódulo de mama, especialmente se ele é um nódulo que não dói, que tem um crescimento progressivo, repuxamentos na pele da mama ou do bico do seio, a saída de líquido espontaneamente pelo bico, especialmente se for de um lado só e, principalmente se for líquido com aspecto de sangue ou transparente, alterações na pele da mama que não cicatrizam ou quando a mama fica com aspecto de casca de laranja. Por isso, é importante procurar um mastologista quando você tem alguma coisa diferente acontecendo, e é ele que vai conseguir te orientar e determinar quais são as medidas que a gente vai ter para fazer o diagnóstico e saber se o que você tem é câncer ou não".

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Quais as formas de tratamento da doença?

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Segundo a oncologista da Hapvida, Ana Paula Banhos, existem os chamados tratamentos locais e sistêmicos: “Os tratamentos locais são a cirurgia e a rádioterapia. Os tratamentos sistêmicos dependem do tipo de tumor que a paciente apresentar e se dividem em quimioterapia, hormonioterapia, terapias alvos e imunoterapia. São tratamentos que vão levar em consideração que o câncer é uma doença, que circula pela corrente sanguínea, então além do tratamento local que pode retirar o tumor e fazer a irradiação local, é necessário também, que faça o tratamento sistêmico da doença, o controle dessa doença na corrente sanguínea. Então, se porventura uma célula escapar para a corrente sanguínea, que ela possa ser tratada da melhor maneira possível, com tratamentos que consigam alcançá-la nos mais diversos órgãos", explica a médica.

Quais são os casos em que é necessário fazer uma mastectomia (procedimento cirúrgico para a remoção de uma ou ambas as mamas)?

O procedimento de mastectomia é indicado quando a paciente não pode fazer radioterapia e prefere uma cirurgia mais invasiva, ao invés de radioterapia, porque atualmente tudo é discutido, inclusive o tipo de cirurgia. Se ela já teve a mama tratada, por exemplo, com radioterapia no passado, se ela tem duas ou mais áreas de câncer de mama que não estão próximas o suficiente para serem removidas, sem alterar muito a aparência da mama. Se tem um tumor grande acima de 5 cm, em relação ao tamanho da mama e nós não encontramos uma forma de retirar esse tumor sem a amputação da mama. Se a paciência está grávida e precisa de radioterapia, enquanto já está na gestação. Se ela tem um câncer de mama inflamatório que já comprometeu a pele, entre outros casos, explica a médica.

Quais os cuidados e recomendações para se prevenir contra o câncer de mama?

As recomendações gerais são: evitar a obesidade, o sobrepeso, manter atividade física regular, diminuir o consumo de álcool e de tabaco. E algumas coisas que a gente sabe que não devem pautar a vida da pessoa, mas que tem que ser levadas em consideração que é a questão da amamentação e das gestações, então essas são medidas que a gente pode fazer para tentar diminuir o risco de desenvolver o câncer de mama, informa Camila Macedo.

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Serviços oferecidos pela Sespa no Pará:

A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) está ofertando 5 mil mamografias e 5 mil consultas durante todo esse mês de campanha 'Outubro Rosa'. Mulheres entre 50 a 69 anos de todo o Pará já podem solicitar exames de mamografias e consultas médicas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp por meio do número (91) 99358-7182. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, de 8 da manhã às 6 da noite.

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