O plano de vacinação no Brasil tem avançado como pode nas últimas semanas. A cada abastecimento de imunizantes no país e, consequentemente, com a distribuição aos estados e municípios, é inevitável que se alimente a esperança para que cada bracinho receba as doses necessárias para se ver minimamente livre do novo coronavírus.
Nos últimos dias, Belém deu início a mais uma etapa de imunização contra a doença, contemplando agora as pessoas com comorbidades, porém, diferentemente dos últimos grupos, é preciso seguir algumas orientações, como: conferir o ano de nascimento (se a pessoa se enquadra na faixa etária requerida) e ter comorbidades (a junção de duas ou mais doenças em um mesmo indivíduo).
Quem pode se vacinar em Ananindeua e Marituba? Confira!
Uma vez checados esses dois pré-requisitos, a pessoa deve se apresentar para receber a vacina com os documentos em mãos: RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência de Belém. Deve levar ainda uma cópia do laudo, atestado ou receita médica que comprove a comorbidade - essa documentação ficará retida no ponto de vacinação.
Cabe lembrar que Belém listou 22 comorbidades nessa fase da vacinação, de acordo com o Ministério da Saúde. Ou seja, a pessoa precisa ter alguma das citadas abaixo:
1. Arritmias cardíacas (com importância clínica e/ou cardiopatia associada - fibrilação e flutter atriais; e outras);
2. Câncer;
3. Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);
4. Cardiopatias congênita no adulto (Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica; crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico);
5. Cirrose hepática;
6. Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar (Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária);
7. Diabetes mellitus;
8. Doença cerebrovascular (Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular);
9. Doença renal crônica (Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica);
10. Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);
11. Hemoglobinopatias graves (Doença falciforme e talassemia maior);
12. Hipertensão arterial estágio 3 (PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg
independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade);
13. Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade);
14. Hipertensão Arterial Resistente (HAR), isto é, quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos;
15. Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia
com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias);
16. Insuficiência cardíaca;
17. Miocardiopatias e pericardiopatias (miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática);
18. Obesidade mórbida (Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40);
19. Pneumopatias crônicas graves (doença pulmonar obstrutiva crônica, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
20. Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados (portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
21. Síndromes coronarianas (síndromes coronarianas crônicas: angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós infarto agudo do miocárdio);
22. Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico, estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).
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