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OPERAÇÃO CONTENÇÃO

Prefeito de Oriximiná vira 'Roberto Jefferson' ao ser preso

Durante uma operação do Gaeco, o prefeito José Willian Siqueira da Fonseca ameaçou todo mundo com armas e destruiu o celular a balas

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Imagem ilustrativa da notícia Prefeito de Oriximiná vira 'Roberto Jefferson' ao ser preso camera Alvo de uma operação do Gaeco, o prefeito de Oriximiná, Jose Willian Fonseca, ameaçou com armas de fogo os policiais, oficiais e promotores de Justiça | Reprodução

Pois não é que o ex-deputado federal Roberto Jefferson fez escola! Ele, como devem lembrar, há um mês, atirou contra policiais federais e ainda jogou granada quando os agentes bateram na porta da casa dele para cumprir um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal.

O ato criminoso do ex-deputado praticamente foi repetido, nesta terça-feira (29), pelo prefeito de Oriximiná, oeste paraense, José Willian Siqueira da Fonseca, que ameaçou atirar contra policiais militares, oficiais e promotores de Justiça que estiveram na casa dele para cumprir mandados de busca e apreensão.

O prefeito José Willian Fonseca é investigado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado do Pará, que hoje realizou a "Operação Contenção" na qual foram cumpridos mandados de busca e apreensão - inclusive na residência do chefe do executivo municipal. José Fonseca é investigado por fraudes em licitações.

Na casa dele, as autoridades encontraram um arsenal de armas, entre elas uma espingarda sem registro. Enquanto ameaçava atirar em quem entrasse no quarto dele, o prefeito destruiu o aparelho de telefone celular - que era um dos alvos da Busca e Apreensão - com três disparos de arma de fogo.

O prefeito José Willian Fonseca acabou preso em flagrante e vai responder por desacato, resistência, disparo de arma de fogo e posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Operação e ameaças

Era 6h50 quando os policiais militares e o Gaeco chegou a casa do prefeito e acionou o interfone. José Willian Fonseca se recusou a abrir a porta para os agentes. O promotor de Justiça Carlos Alberto Fonseca Lopes, que coordenava os trabalhos, saiu a procura de um chaveiro na cidade para abrir o portão do imóvel.

Por volta de 7h30 chegaram na casa o procurador do Município, Jassil Parantinga Filho; o advogado Luiz Alberto; e um servidor da prefeitura. Com isso, policiais e a equipe do Gaeco puderam entrar. O prefeito ficou trancado no quarto e fazendo ameaças.

Segundo os oficiais da PM e o promotor de Justiça Carlos Alberto Lopes, de dentro do quarto o prefeito gritava para todos saírem da casa "se não ele ia matar todo mundo". O promotor de Justiça explicou ao chefe do executivo municipal do que se tratavam as ordens judiciais, mesmo assim ele resistiu aos mandados.

Uma advogada, de prenome Lia, chegou ao imóvel, informando que o prefeito era seu cliente. Ela tomou ciência das ordens judiciais e pediu ao prefeito que saísse do quarto, mas ele se recusou. Neste intervalo de tempo populares entraram na casa e causaram tumulto.

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A coordenadora do Gaeco, Ana Maria Magalhães, foi ao local e também explicou ao prefeito do que se tratava a operação, mas também não teve êxito. Após 40 minutos de conversa, os promotores e policiais ouviram três disparos de arma de fogo. Era o prefeito alvejando o aparelho de celular que deveria ser apreendido.

José Fonseca exigiu que a coordenadora do Gaeco entrasse sozinha no quarto, desarmada. O que não foi concedido, mas a advogada dele, Lia, entrou e saiu do cômodo com o aparelho destruído. Na sequência Fonseca pediu que um servidor da prefeitura entrasse no quarto.

O prefeito só saiu do quarto por volta de 9h45. No compartimento, foram apreendidas duas pistolas calibre ponto 40; dois revólveres calibre 38; e munições. Fora do quarto do prefeito, foi localizado uma espingarda, sem registro.

Também foi encontrado um registro de uma arma glock 9mm, um carregador 9mm, 23 munições de arma de fogo 9mm, mas a arma não foi achada.

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